O Legislador e as urnas eletrônicas
Hélio Duque Anteriormente no artigo “A urna eletrônica é segura?”, expressava preocupação com a vulnerabilidade da urna eletrônica, um simples computador que armazena votos durante a eleição. Nominava a opinião de notáveis especialistas em informática e juristas respeitáveis que não depositam confiabilidade absoluta no sistema. Muitos desses especialistas entendem que as urnas eletrônicas brasileiras são passíveis de fraudes de quase impossível descoberta. Ante representação de auditagem do resultado eleitoral, proposta por partido político, vozes cavernosas, inclusive do poder judiciário, reagiram com adjetivos desqualificantes. Voltarei ao tema, começando pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que impõe, autoritariamente, o modelo e não aceita a auditabilidade. Em 2010, o Tribunal contratou uma única empresa para auxiliar em serviços com a urna eletrônica, significando transporte, limpeza e armazenagem dos computadores. Em 2014, o TSE inovou, concedendo aos TREs (Trib