Se eu morresse agora

















Se eu morresse agora.
Gostaria que meu mundo soubesse.
Amei a todos com toda minha intensidade.
Morreria com o amor estampado em meu sorriso

Se eu morresse agora.
Gostaria que os demais soubessem.
Respeitei a todos.
Aos amigos, amei-os como irmãos.
Aos não amigos, respeitei-os, na medida de minha régua.

Se eu morresse agora.
Carregaria em meu coração.
O sorriso e a habilidade artística do Gabriel.
A confiança de seu despertar será como um vulcão.

Se eu morresse agora.
Carregaria em meu coração.
O sorriso e a mineiridade do Felipe.
Seu permanente desenvolvimento  é fruto de sua abnegação em sempre conseguir.

Se eu morresse agora.
Carregaria em meu coração.
O sorriso e a Matildisse da Gabriela.
É impressionante como uma pessoa pode carregar tanta influência de alguém que só conheceu quando espírito.

Se eu morresse agora.
Carregaria em meu coração.
O sorriso, a voluntariedade, a paciência e o amor da Jaqueline.
Seu caráter alimenta e aduba qualquer coração.

Se eu morresse agora.
Carregaria em meu coração.
Três grande amores.
Família, política e minha Minas Gerais com meu Cruzeiro.

Se eu morresse agora.
Não morreria despreparado.
Acredito em vida após a morte.
Mesmo com débito de minha alma nesta existência.
O pior, ele é consciente.
Morreria com o sorriso dos livres.

Se eu morresse agora.
Não levaria nenhum sentimento de ter deixado algo por fazer.
Todos meus amigos e amigas que gosto, sabem disto.
Todos companheiros e companheiras que foram importantes nas lutas desbravadas, sabem que seus sacrifícios valeu a pena.

Se eu morresse agora.
Levaria comigo as boas e belas lembranças do meu Sem Peixe.
As aventuras e lutas em Ipatinga.
O desbravamento da luta política no Paraná, a partir de Colorado.
E a gratidão colorada de Colorado, pelas razões naturais.

Se eu morresse agora.
Levaria comigo os sorrisos, abraços e aconchegos de todos por quem poderia e pude fazê-los.
A insaciável satisfação da alma, por apenas não ter escrito tudo que poderia tê-lo escrito.
A indescritível felicidade de ter nascido no meu seio familiar, sem colocar um reparo sequer.

Se eu morresse agora e no encontro com os superiores, pudesse escolher meu retorno.
Escolheria o mesmo seio familiar.
Escolheria o mesmo rol de amigos.
Escolheria melhor as namoradas.

Escolheria que meu umbigo novamente fosse enterrado, nas terras sagradas de Sem Peixe.

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