A Caridade Segundo Paulo de Tarso
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tivesse caridade, seria como o bronze que soa ou o címbalo que retine. Ainda que eu tivesse o dom de profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, se não tivesse caridade, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para o sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu próprio corpo para ser queimado, se não tivesse caridade nada disso me aproveitaria. A caridade é paciente, é benigna, a caridade não é invejosa, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não busca seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, de