Sem Peixe e Matildes
Lembro com carinho das manhãs de Domingo em meu querido Sem Peixe nos segundos domingos de Maio. Lembro com muita saudade das semanas que antecediam aos segundos Domingos de Maio. Mês de Maio, mês de Maria e sagradamente mês das mães. Em Sem Peixe, tradições das cidades mineiras, a vida girava em torno do trabalho e das festas religiosas. Mês de Maio tinha toda a áurea das novenas de Maria, das procissões de Maria, das oferendas, das coroações e tudo mais. A praça de Sem Peixe transbordava de clima religioso com as barraquinhas, leilões, Sport Club Nascimento e as bombinhas. As barraquinhas com suas guloseimas, roscas, frangos assados, leitoas e deliciosamente docinhos de leite e canudinhos. Todas guloseimas doadas pelas famílias que sempre irmanavam no mesmo objetivo, amor, fé e dedicação à crença religiosa. Dos auto falantes da igreja ouvíamos músicas, destacando as de Agnaldo Timóteo e Agnaldo Rayol. Para ouvir uma música tinha que pagar, va