Carlos Cotta

Escrevi, antes da chegada do Papa Francisco ao Brasil, sobre a apreensão do governo brasileiro no que diz respeito sobre sua segurança. O Brasil vive há uns 40 dias sob o domínio dos tsunamis vindo das ruas. Jovens, idosos, homens, mulheres, brasileiros de quase todas as estirpes foram as ruas manifestar suas perspectivas do Brasil que querem. Milhões foram as ruas, abriram as entranhas de uma garganta que estava asfixiada pelo comodismo e passividade dos tempos de ressaca pós Constituição de 1.988. Empunharam bandeiras, impuseram novo ritmo ao hino brasileiro e chacoalharam os alicerces corruptos da classe política. Imaginar que a cada grito solto pelas ruas, na maioria das casas brasileiras encontraram ecos de sorrisos e lágrimas, de sonhos e esperanças. Misturado a este novo descobrimento do Brasil, surge um Papa de nome Francisco, argentino e amante do futebol, com palavras firmes, pregando a caridade, a igualdade e a fraternidade. Com voz imponente prega a sim