Carnaval, tempos modernos e a delinquência intelectual
Acompanhado de uma enorme dose de irracionalidade, as músicas que ornamentam e animam o carnaval curtido hoje pelos sujeitos da sociedade parece mais uma pandemonea de animalescos indivíduos, indomáveis, conscientes de suas mazelas, atos e coreografias, abestalhados pelo embalo do ritmo da batida incessante de uma zoeira musical, o Funk, mais parecendo convite ao pulo no buraco negro do que satisfazer-se pela incursão às letras, tons e embalos dos sons que embalaram a todos que já passaram por este torrão. Pelas esquinas, ruas, avenidas e além mares, tropeçamos em incontáveis jovens, mais parecendo acéfalos, ou corpos mexendo como zumbis, tropeçando em suas próprias sombras. Fazendo parte deste cenário como os outros sujeitos desta história, e passivos, somos obrigados a ouvir e aceita-lo incorporado como o mais novo movimento cultural e social brasileiro. A batida do Funk, entra, penetra no subconsciente do indivíduo, aliciando-o como ao aliciame