Galo que cisca, galinha que canta no raiar do dia
Em Minas tem um ditado, “galo que cisca, galinha que canta no raiar do dia, é coisa de distúrbio juvenil, liga não viu.” Estamos assistindo a todo momento as especulações a respeito das formações das chapas para as disputas eleitorais estaduais e federais. Nós que cantamos nos terreiros paranaenses, nunca ciscamos, apesar de que, quando orientávamos aos que gostavam de ciscar, que o fizesse para dentro, pois assim juntaria, agregaria, ao contrário do que muitos imaginam o ato de ciscar. Estes com algum tipo de disturbios preferem ciscar como galinha. Nos terreiros do lado de cá, ficamos à mercê dos humores daqueles que fazem da dita, a única forma de agir, mesmo que não seja dura a tarefa que hora exerce. Pautado por interesses próprios, individuais, a maioria dos políticos age de forma kamikaze. Acreditam na gratuidade do acesso ao poder. Tiveram gratuitamente o acesso que os levaram ao pupilo. Portanto, não tem problema ficar sem tê-lo, arrisca-se na nova espraiada