Carlos Cotta

  Foto: Gabriel Cotta, observe o porque do empate do Palmeiras. Na TV o Keirrison, está de olho na turma da rabada. Noite de rabada . Para quem gosta é um bom prato. Saboroso, suculento, ainda que alguns fiquem preocupados com o tal do colesterol. A vida é mesmo assim, muitas vezes usamos do artifício do macaco. Deixamos de comer a banana, aquela banana madurinha, amarelinha, deliciosa, por incompetência, ou merecimento e falamos que ela está podre. No caso da rabada, quem resiste a uma boa rabada, acredito que só os vegetarianos, ou os comedores de carne branca ( Reginaldo Dias). No meu caso, como carne branca, vermelha, amarela, verde, azul. Mas a rabada em questão foi ontem a noite, na Associação da Receita Estadual. Meu lugar de encontro, com meu sonho fracassado, o de ser um belo jogador de bola. Mas como de belo não tenho nada, fisicamente falando e em expressões artísticas, habilidades, dons e tudo o mais que acompanhe um ser vivo, mas mortal como os demais, do

Aos que gostam de trocar o banco do boteco por banco de livraria। Preferem a salada de letras, à salada de alface. Apreciam a conjugação dos verbos à das marcas de cachaça. Saboreiam a cultura como causa, àquela geladinha, por efeito. Gostam de embriagar-se na overdose do conhecimento. Saber da história de sua cidade, bem contada, em detrimento à história da mina bem cotada. Mergulhar nos casos e causos que proporcionaram determinada vitória aqui outra acolá, que o tempo não consegue apagar. Saber do por que de vitória não esperada, relatada pelo próprio vencedor, ou de contadores de causos próximos aos sujeitos operantes. Ver algumas fotos importantes no tempo, mas que hoje possam ser engraçadas. Conhecer o falante e tagarela escritor, professor e historiador Reginaldo Dias. Aí está a oportunidade. Eu, que pouco me encaixo nas referências acima, estarei lá. O motivo? Na realidade ele me prometeu um livro autografado e no discurso que fará, e que tive a honra de ler em primeira

Dia de chuva e frio. Como é bom olhar para fora e ver o tempo. Chuva e frio. Ainda se puder, dar aquela última olhada para a cama, que sacana fica te paquerando, convidando para dar aquele pulo e se jogar sob aquele belo edredom azul. Quando este sonho é possível, que maravilha. Dar aquela paquerada na mulher amada e chama-la para brincar de esconde esconde. Sonho? Não, apenas desejo. De qualquer maneira o frio nos leva para ares diferentes. Roupas que estavam bolorando nos guarda roupas, com aquele cheiro de mofo, ou de roupa que há muito está ibernada. Casacos, paletós, cachecóis, botas, meias de lã, gorros, guarda chuvas, galochas, capas, sombrinhas, sobre tudo, por aí vai. A lista dos equipamentos que deixam as mulheres loucas, indiabradas e mais bonitas, é enorme, que   não caberia neste espaço. A chuva é sinal de vida, renascimento, cheiro de terra molhada, flores. O frio é o apelo ao aconchego, andar abraçado, tomar chocolate quente, founde, dormir abraça