Dia de chuva e frio

Dia de chuva e frio.

Como é bom olhar para fora e ver o tempo.

Chuva e frio.

Ainda se puder, dar aquela última olhada para a cama, que sacana fica te paquerando, convidando para dar aquele pulo e se jogar sob aquele belo edredom azul.

Quando este sonho é possível, que maravilha.

Dar aquela paquerada na mulher amada e chama-la para brincar de esconde esconde.

Sonho? Não, apenas desejo.

De qualquer maneira o frio nos leva para ares diferentes.

Roupas que estavam bolorando nos guarda roupas, com aquele cheiro de mofo, ou de roupa que há muito está ibernada.

Casacos, paletós, cachecóis, botas, meias de lã, gorros, guarda chuvas, galochas, capas, sombrinhas, sobre tudo, por aí vai.

A lista dos equipamentos que deixam as mulheres loucas, indiabradas e mais bonitas, é enorme, que  não caberia neste espaço.

A chuva é sinal de vida, renascimento, cheiro de terra molhada, flores.

O frio é o apelo ao aconchego, andar abraçado, tomar chocolate quente, founde, dormir abraçado, até esquentar, que delícia.

Comidas quentes, sopas, caldos, feijoadas.

Filhos frientos, calorentos.

No meu caso a tal da Gabriela é uma quentura só.

Não sei onde isto vai parar.

Só quer saber de usar vestido, saia, tamanco.

Frio de rachar e a Gabriela só se agasalha na bronca, no castigo, nos puxões de orelha.

De um modo geral, o frio é sinônimo de amor, aconchego.

Acho que é estação especifica do encontro do amor.

Os programas em sua maioria se faz em ambientes fechados.

Isto proporciona, a conversa, o diálogo, o chega para cá.

Gosto muito do frio.

Amo a chuva.

Amo a vida.