Uma xícara exalando o aroma de um bom café estimula o corpo e a mente
Barista caseiro Com grãos e cafeteiras especiais, servir o café perfeito virou um programa doméstico CELSO MASSON Uma xícara exalando o aroma de um bom café estimula o corpo e a mente. Suas fragrâncias convidam a um mergulho na história e a uma viagem pelo mundo. Originária da Etiópia e difundida para a Europa e o Oriente a partir do século XV, a bebida que os árabes chamaram de qah’wa e os turcos de kahve (as duas palavras significando “vinho”) chegou a ser proibida tanto no mundo islâmico quanto em países europeus. O motivo era a alteração do humor que o café provoca. Essa foi também a razão de seu sucesso planetário. Nos últimos anos, surgiram até torneios internacionais para baristas, os profissionais que dominam a arte de preparar os melhores espressos. As máquinas caseiras e os grãos para gourmets viraram uma febre e abrem espaço para abandonar de vez o velho bule e o coador. Não é à toa que é de origem italiana a palavra espresso, que define a bebida obtida por