Andréia Carla, minha cara
Andréia Carla. Minha cara Andréia. Lembro com ternura nove de Fevereiro de 1.973. Estávamos brincando na sala, em nossa casa em Sem Peixe , quando, de repente, dona Ladir nos manda ir brincar em sua casa. Coisa difícil de acreditar. Era mais ou menos umas oito horas da noite. Não acreditando, e temendo apanhar da dona Matildes, nossa querida mãe, entrei em seu quarto correndo e perguntei se era verdade. Ela, em meio a profundas dores, deitada na cama, respondeu que sim. Este horário, oito horas da noite, já era para estarmos na cama dormindo. Não tínhamos TV e como acordávamos muito cedo, seis, sete horas da manhã, pulávamos o dia inteiro, quando chegava este horário, cama na certa, além é claro de ser o hor´rio correto para criança estar na cama. Dona Ladi, além de comadre, o que mostrava a aproximação com nossa família, tinha dois filhos que eram nossos amigos, mesmo rivais, éramos amigos. Geraldinho e Mauro. Geraldinho morreu cedo, acredito com uns 18 anos, f