Cida, a mãe e sua PFAFF.
Cida, a mãe e sua PFAFF. Desfile de bonecas. Parece coisa meio pra lá, mas é o que a frase exprime, desfile de bonecas. Lá pelos anos de 1968, 69, na garagem da casa da tia Edite (minha madrinha) Dodora, Alcione, Titita, tia Julita, as meninas de dona Vera, tia Preta, dona Filinha, dona Fía e outras tantas, mas a mais aparecida, meio fulo, era a Cida. Com trejeitos de artesã, suas bonecas eram impecáveis, quem sofria nas mãos dela era a mãe e a sua PFAFF. Recordo que ficávamos lá. Eu, o Zé Pedro, o Lau, os meninos do tio Totó. E a coisa era chique do último. Tinha bolos, doces, Q suco, ai que delícia, Q suco de groselha bem gelado. Geladeira eram poucos que tinham. O tio nonô era um dos poucos que tinha. Este desfile, concurso, era um acontecimento. O problema é que a mãe era a costureira de todas as meninas, incluindo as suas duas, mas a que mais era ardidinha, era a Cida, cada hora era uma rendinha em lugar diferente, uma florzinha aqui outra ali, a Dinha