O Brasil que surge das urnas














O Brasil foi às urnas com uma vestimenta e saiu com outra.
Entrou com a vestimenta de um país exaurido pelas denuncias de corrupção, pelo viés autoritário desenhado pelo governo PTista e pela felicidade cívica de ver os mensaleiros na cadeia, obra única de um cidadão chamado Joaquim Barbosa.
A oposição encaixou um roteiro que fazia parte o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em dobradinha com a Marina Silva, de outra parte, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, arquiteto da candidatura PSbista, tirando-o das hostes PTistas.
Quis o destino tirar do páreo Eduardo Campos em uma tragédia, já ocorrida na história política brasileira.
Saída de Eduardo Campos e entrada de Marina Silva.
Neste momento ocorre algo intrigante, Marina Silva que até Outubro de 2.013 participava como candidata e ocupava o segundo lugar nas pesquisas, ao entrar novamente na disputa eleitoral, automaticamente ela ocupa o segundo lugar e por determinado período chega ao primeiro.
Coube ao candidato tucano Aécio Neves, que vinha crescendo nas pesquisas e ocupava com certa tranquilidade o segundo lugar, ficar em terceiro, tormenta que só se inverteu na fase final do primeiro turno.
O comando da campanha oficial da candidata Dilma Roussef, entendeu que Marina Silva seria a adversária a ser tirada do segundo turno e jogaram todas as ficha possíveis para tirá-la da disputa.
Em Minas Gerais existe um velho ditado, não exagere na medicação pois poderá matar o paciente. A campanha difamatória dos PTistas sobre a Marina Silva foi tão voraz e destruidor, que conseguiram quase como um passe magia tirar a Marina da disputa e colocar a sociedade brasileira do Sul, Sudeste, Centro Oeste e uma enorme parte do Norte do País, ficar completamente contra o discurso de continuidade PTista.
Marina Silva que se estivesse desde o inicio da campanha como candidata, deveria ter terminado da mesma forma como entrou na disputa, em terceiro lugar.
O poder de aglutinação do mineiro e neto de Tancredo Neves, Aécio Neves, o levaria de qualquer forma ao segundo lugar.
Com a entrada da Marina, Aécio que até aquele momento vinha com um discurso ameno e frouxo, teve que adotar o discurso de opositor, o que fez com propriedade, e iniciar uma segunda campanha.
Ao adotar o discurso de oposição, Aécio Neves foi adotado pelos eleitores brasileiros que se viam órfão e sem esperanças.
Aécio Neves era o candidato capaz de derrotar o LulaPTismo e foi com quase 34% dos votos para o segundo turno.
Uma disputa que viria sacudir o Brasil.

Veremos a seguir.

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