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Mostrando postagens de 2014

O Legislador e as urnas eletrônicas

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Hélio Duque   Anteriormente no artigo “A urna eletrônica é segura?”, expressava preocupação com a vulnerabilidade da urna eletrônica, um simples computador que armazena votos durante a eleição. Nominava a opinião de notáveis especialistas em informática e juristas respeitáveis que não depositam confiabilidade absoluta no sistema. Muitos desses especialistas entendem que as urnas eletrônicas brasileiras são passíveis de fraudes de quase impossível descoberta. Ante representação de auditagem do resultado eleitoral, proposta por partido político, vozes cavernosas, inclusive do poder judiciário, reagiram com adjetivos desqualificantes.  Voltarei ao tema, começando pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que impõe, autoritariamente, o modelo e não aceita a auditabilidade. Em 2010, o Tribunal contratou uma única empresa para auxiliar em serviços com a urna eletrônica, significando transporte, limpeza e armazenagem dos computadores. Em 2014, o TSE inovou, concedendo aos TREs (Trib

Aécio e a refalsada social democracia

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         O notável escritor Leon Tolstoy ensinava: “Canta a tua aldeia e serás universal”. O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, anuncia que comandará nos próximos meses uma atualização do programa partidário da agremiação. Na convenção nacional marcada para maio de 2015, o novo programa partidário incorporaria abertura com temas alicerçadas nos princípios da social democracia. Defenderá um partido renovado, mobilizador da sociedade com a filiação de militantes e estruturando a participação de segmentos distanciados da sigla, sobremaneira a juventude. Pretenderia formular novo programa partidário sintonizado com a sociedade contemporânea. É ilusão imaginar que a votação que obteve tenha nascido da organização partidária. Foi o anti-PT que mobilizou os brasileiros a marcharem na ampla frente que lhe conferiu os milhões de votos. Observe que foi por um triz que o PSDB não se transformou em um partido médio na Câmara, ao eleger 54 deputados federais

A Petrobrás e o “clube da roubança” - Hélio Duque

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                        “Só tenho um amigo no governo: o Lula”. O empresário Ricardo Pessoa, presidente da Construtora UTC, seria o autor da emblemática frase. Transcrita na revista “Veja”, pg.56 (edição de 19.11.2014). Seria cascata de um boquirroto? Era falsa, usada para impressionar os integrantes do cartel das empreiteiras? O engenheiro era coordenador e sujeito ativo na orientação do cartel, operava com desenvoltura na Petrobrás, garantindo o abastecimento das propinas. Estaria utilizando o nome do ex-presidente irresponsavelmente?  A figura pública do cidadão Luiz Inácio Lula da Silva é colocada no contexto dos mal feitos, sem nenhuma reação de contestação da vítima, até agora.                         Em respeito à vida pessoal do líder sindicalista do passado, homem público que exerceu a Presidência da República, com indiscutível apoio popular, Lula não pode ficar calado. É conhecido o chavão “quem cala consente”. Sua reação deveria ser contundente n

Meu guerreiro, Lucas

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Para todos que creem na luz divina, na existência de um ser supremo, e que nossas vidas só foram concebidas e possíveis por vontade suprema, do criador. Se escrevo estas singelas linhas e você as leem, é pela vontade divina. Se somos negros, amarelos, brancos, pardos, loiros, cabelos lisos, encaracolados, olhos azuis, puxados, negros, redondos, castanhos, esticados, é por vontade divina. Se somos gordos, magros, belos, horroríveis, é por vontade divina. Se falamos, ou somos mudos, cegos ou surdos, é por vontade divina. Sei que nasci, logo existo. Sei que bilhões existem, logo nasceram, tudo por vontade divina. Mas sei também, que um guerreiro, entre tantos outros que existem neste mundo, existe e vive, por que o criador o pinçou para a vida com uma tela de Van Gogh, com pincéis de ceda, com o sopro de seu respiro. Por vontade do criador o meu guerreiro nasceu em berço de extremo amor, e com o zelo da santíssima, cuidou e o acolheu com uma peça rara d

Petrobrás: “lava jato” tem pai e mãe

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                         O esquartejamento da Petrobrás não se circunscreve, unicamente, ao assalto praticado por alguns membros da sua diretoria. A roubalheira apontada pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal é calculada em R$ 10 bilhões. Paralelamente a essa realidade vergonhosa no governo Dilma Rousseff, de agosto de 2011 a agosto de 2014, a não paridade dos preços dos combustíveis foi responsável por uma perda potencial de US$ 15 bilhões. Admitindo-se o câmbio médio de R$ 2,40, para o dólar, representa R$ 36 bilhões. Afetando o seu caixa, forçando a elevação do endividamento recorde  de R$ 270 bilhões para desenvolver os seus projeto de investimento no pré-sal. A defasagem dos preços de combustíveis representa três vezes e meia a mais, em valores, do que vem sendo registrado nas investigações que estão envergonhando os brasileiros decentes.                         A maior empresa brasileira e das mais importantes do mundo no mercado petrolífero ve

O Brasil que surge das urnas

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O Brasil foi às urnas com uma vestimenta e saiu com outra. Entrou com a vestimenta de um país exaurido pelas denuncias de corrupção, pelo viés autoritário desenhado pelo governo PTista e pela felicidade cívica de ver os mensaleiros na cadeia, obra única de um cidadão chamado Joaquim Barbosa. A oposição encaixou um roteiro que fazia parte o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em dobradinha com a Marina Silva, de outra parte, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, arquiteto da candidatura PSbista, tirando-o das hostes PTistas. Quis o destino tirar do páreo Eduardo Campos em uma tragédia, já ocorrida na história política brasileira. Saída de Eduardo Campos e entrada de Marina Silva. Neste momento ocorre algo intrigante, Marina Silva que até Outubro de 2.013 participava como candidata e ocupava o segundo lugar nas pesquisas, ao entrar novamente na disputa eleitoral, automaticamente ela ocupa o segundo lugar e por determinado período chega

Meirinha

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Conheci a Meirinha em um momento que marcou minha juventude. Trabalhava na Brasilar e lá tínhamos a Marli que era de Goiabal. E como nossa amizade, de todos que trabalhavam na Brasilar, ou quase todos, era muito profunda, tínhamos o hábito de além das horas passadas juntos durante o horário de trabalho, passávamos alguns momentos do fim de semana (àquela época ainda trabalhávamos aos sábados até às 18 horas), juntos. E juntavam a nós outros amigos, que levávamos para as nossas festas, e sempre na casa de um de nós. Em um mês de Julho, acho que em 1.979, marcamos de passarmos o fim de semana, ou melhor dizendo, a noite do sábado e o domingo em Goiabal, teria um baile e de depois passaríamos o domingo na casa da Cicizinha (acho que é este o nome da nossa amiga, que namorava o Fernando). Cada um juntou-se com cada um e arrumamos as lotações para ir para o Goiabal, que apesar de ser ao lado de Sem Peixe, era uma cidade desconhecida para mim, nunca havia ouvido

O PT e a Bolsa Banqueiro - Hélio Duque

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                    O governo Dilma Rousseff vem sendo pai e mãe para as instituições financeiras, institucionalizando verdadeira “Bolsa Banqueiro”. Corrigidos pelo IPCA, fundamentado em números do Banco Central, em três anos (2011 e 2013),  o lucro líquido do sistema financeiro nacional no governo Rousseff foi de R$ 115,75 bilhões, com média anual de R$ 38,58 bilhões. Nunca antes, na história desse país, os bancos lucraram tanto como no atual governo.                         Para efeito comparativo, no governo Lula da Silva, em oito anos (2003-2010), o total do lucro líquido do sistema financeiro foi de R$ 254,76 bilhões. A média anual foi de R$ 31,84 bilhões. No governo Fernando Henrique, nos dois mandatos (1995-2002), o total acumulado do lucro líquido das instituições financeiras foi de R$ 63,63 bilhões, correspondendo a 7,95 bilhões ao ano. Vale dizer, em três anos de governo Dilma Rousseff, os bancos lucraram R$ 115,75 bilhões. Em oito anos do governo FHC, lucraram R$ 63,

A festa junina da dona Matildes

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Carlinhos e a Noiva.. Lalau, Pepedo, Carlinhos e a noiva. Lalau... Deia, irmã da Noiva Dedeco, irmão do Noivo Lembro-me com maravilhosa saudade de um casamento caipira na Escola Estadual Maria Antonieta, na Rua Dália, Bom Jardim (acho, se estiver errado, minha irmã Titita me corrige), no berço de Ipatinga. A Escola tinha como Diretora (não sei se a mãe era diretora ou secretaria da Escola, Dinhaaa), uma certa Matildes. Como tudo em toda sua vida era vivido e feito com muita intensidade, gerenciar a Escola, era para ela, tão ou mais importante do que a própria família. Dedicação e amor extremo. Ela havia me falado que precisava fazer um casamento caipira e que eu, não sei por que, tinha a cara do noivo que ela sonhava. Assumi o compromisso com ela de que seria o seu noivo. Trato feito e arrumei bicho para coçar. Como naquela época, acredito que tenha sido em 1979 ou 1980, eu tinha uma vida intensa, levantava cedo, ia para o tr

Matinhos, Sem Peixe, mesmo ângulo

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O tempo anda, rola, passa. Vivemos no doce do agora e no mel do passado. Uma das belas lembranças que carrego. Meu tempo de Sem Peixe, sem SESC. Tantas coisas vividas, amadas e curtidas. Comemorações de 7 de Setembro em Sem Peixe. Eram momentos  quase insuperáveis. Desfile a cavalo, D.Pedro a caráter. Bailarinas, balizas e suas evoluções. Charangas, foguetórios e discursos políticos. Aniversário de Sem Peixe não comemorei. Era um distrito. Hoje Sem Peixe comemora aniversário, mas nunca o comemorei. Matinhos, que nunca namoramos, aniversaria no dia dos namorados. Matinhos, com suas tradições, mesmas do meu tempo em Sem Peixe. Discursos do Odorico de plantão. Do deputado falando aos professores e alunos, mesmo de forma semi- analfabeta. Para o deputado, Matinhos é matinho, mas matinho deputado não é Matinhos. Locutor sem empolgação, fotografo oficial e povo na calçada. Discursos longos, mesmo que falados em pouco tempo. De

Praia, areia, Matinhos

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Praia, areia pura Areia pura, nem sempre é praia Praia pode ser de água doce Praia pode ser de água salgada Praia de água doce; Praia de Rio; Praia de Lagoa; Praia de Represas; Praia de Córregos; Praia de Corguinhos. Praia de água salgada; Praia do Mar; Praia do Mar vivo ou Mar morto. Para quem tem o prazer de morar à beira mar Terá o prazer de acompanhar As mudanças da Praia As mudanças na Praia Mesmo prazer de quem mora à beira do Rio Da Lagoa, de Represas, de Córregos, de Corguinhos. As praias são como curvas de níveis É o amparo das coisas, trecos, naturais e não naturais É o amparo dos trecos conscientes e da inconsciência do homem. Quando chove, muito ou pouco, As praias, prainhas e margens mudam seus formatos. As coisas e trecos, viram entulhos, nas praias. Naturais, a natureza sabe como aproveitá-los. Da inconsciência do homem, trará sempre prejuízo e dano à natureza. A natureza prefere se alimen

Se eu morresse agora

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Se eu morresse agora. Gostaria que meu mundo soubesse. Amei a todos com toda minha intensidade. Morreria com o amor estampado em meu sorriso Se eu morresse agora. Gostaria que os demais soubessem. Respeitei a todos. Aos amigos, amei-os como irmãos. Aos não amigos, respeitei-os, na medida de minha régua. Se eu morresse agora. Carregaria em meu coração. O sorriso e a habilidade artística do Gabriel. A confiança de seu despertar será como um vulcão. Se eu morresse agora. Carregaria em meu coração. O sorriso e a mineiridade do Felipe. Seu permanente desenvolvimento  é fruto de sua abnegação em sempre conseguir. Se eu morresse agora. Carregaria em meu coração. O sorriso e a Matildisse da Gabriela. É impressionante como uma pessoa pode carregar tanta influência de alguém que só conheceu quando espírito. Se eu morresse agora. Carregaria em meu coração. O sorriso, a voluntariedade, a paciência e o amor da Jaqueline.

Matildes

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Amor Amizade Alegria Bondade Carinho Doçura Euforia Família Fé Garra Harmonia Inteligência Liberdade Mãe Persistência Querida Resiliência Realizar Responsabilidade Sonhar Saudade Vida Matildes