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Mostrando postagens de 2009

Dedeco Pourgat

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E o Dedeco Pourgat, correu a São Silvestre. Tempo 1h46m42s, meu irmão é forte mesmo, forte e rápido. E nós o vimos na televisão. Que emoção. Na realidade, vimos o tênis dele, a Globo focou o tênis dele, foi uma emoção só. O feito, com certeza foi bem feito, completou o percurso. A primeira maratona que disputei na minha vida foi em Ipatinga. Acho, que eu tinha, uns 17 anos. Fiquei em nono lugar, foi disputado lá no bairro Horto. Foi uma emoção muito boa. Naturalmente não igualada a emoção do Dedeco, até porque eu não tinha acabado de ganhar uma filha. O Dedeco é muito esperto, achou uma distração para empolgar as mulheres da vida dele. Parabéns e pode estar certo, fiquei orgulhoso do seu feito.

Niver do Gabriel e São Silvestre do Dedeco

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Almoço, com o Foroni comandando pode esperar coisa boa. Almoço para aniversariante, aí a coisa fica mais chique. Imagine leitoa assada, picanha na chapa, é o cardápio do aniversariante para o almoço. À noite, muita comilança também, além é claro do foguetório que a cidade inteira está preparando. Gabriel e o Felipe nasceram em Colorado. Opção nossa, preferimos aqui pela identidade com a cidade, e, naturalmente, como a mãe da Jakky mora aqui, ajudar no cuidado aos rebentos nos primeiros dias de vida. O Gabriel, pela coincidência de data, sempre comemora o aniversário com a família, aqui em Colorado, em Rio Brilhante, ou em Minas Gerais com a mineirada. Poucos aniversários nestes vinte anos foram passados fora este clima, este alto astral maravilhoso. O Felipe já não deu a mesma sorte. Sempre passa o aniversário com os amigos, aniversariante de março, ele ainda tem a oportunidade de comemorá-lo na festa de rodeio de Colorado, ele adora e quan

O primeiro Natal

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O primeiro natal. O primeiro natal é como o primeiro tudo. Tudo é novidade, na maioria das vezes aceitáveis, gostosas, relembradas pelo resto de nossas vidas. Em outras vezes, não são agradáveis, são relembradas, mas não com prazer. Esta é a parte ruim da primeira vez. A possibilidade de não ser agradável, bonita, gostosa, relembráveis com prazer. O primeiro aniversário é prazeroso para todo mundo, menos para o aniversariante, este ou esta, não sabem o que está acontecendo, por que tanta gente reunida, tanta comilança, flashes, pacotes embrulhados e tudo o mais. Ao contrário do primeiro beijo. Quanta sensação, quanta emoção, suspiros, calafrios, que coisa linda, maravilhosa, eternamente primeira, mesmo que nunca mais lembre em quem foi ou com quem tenha sido. O primeiro natal, é tal e qual. Os pais, avós, tios, tias, irmãos, irmãs, todos envolvidos com aquele homem de barba branca, roupa colorida, vermelha, poderia ser azul, além de mais bonito, dari

Izabela Cotta

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Olha aí gente. Chegou a Izabela Cotta, coisa linda do tio. A Nanny e o Dedeco estão de queixos caídos. E nós com vontade de beijá-la. Parabéns de todos nós. Tio Kky, tia Jakky, Gabriel, Felipe e a Gabriela Carolina.

Para Dinha

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Ficamos todos. Todos os dias. Mais velhos. A idade chega e não tem perdão. Feito as coisas boas, a idade chega. Feito as coisas a qualquer maneira, a idade chega. Feito as coisas aos avessos, a idade chega. Acredito que todos fazemos coisas certas e erradas. O tempo não perdoa. Feitas de formas corretas. Feitas de formas equivocadas. O tempo passa. A idade chega, se apresenta. Para o tempo, não importa se fez de formas corretas ou erradas. Para o tempo nada disto importa. Se está certo, ou se está errado. E quem poderá dizer. Quem haverá de dizer. Fizestes certo. Fizestes errado. Só você poderá saber, dizer. Fiz certo ou errado. O que para muitos é certo. Para mim é errado. O que para muitos pode ser errado. Para mim é certo. O que haverá de me dizer os atleticanos, palmeirenses, corintianos, americanos. Eu cruzeirensse da gema, o que para mim é paixão absoluta, para aqueles é l

Gabriel em Fantasma da Ópera

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Click abaixo e acompanham o mais novo artista da família. Gabriel em versão Fantasma da ópera. http://www.youtube.com/watch?v=tZUAK_JlYms

Uma xícara exalando o aroma de um bom café estimula o corpo e a mente

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Barista caseiro Com grãos e cafeteiras especiais, servir o café perfeito virou um programa doméstico CELSO MASSON Uma xícara exalando o aroma de um bom café estimula o corpo e a mente. Suas fragrâncias convidam a um mergulho na história e a uma viagem pelo mundo. Originária da Etiópia e difundida para a Europa e o Oriente a partir do século XV, a bebida que os árabes chamaram de  qah’wa  e os turcos de  kahve (as duas palavras significando “vinho”) chegou a ser proibida tanto no mundo islâmico quanto em países europeus. O motivo era a alteração do humor que o café provoca. Essa foi também a razão de seu sucesso planetário. Nos últimos anos, surgiram até torneios internacionais para baristas, os profissionais que dominam a arte de preparar os melhores espressos. As máquinas caseiras e os grãos para gourmets viraram uma febre e abrem espaço para abandonar de vez o velho bule e o coador. Não é à toa que é de origem italiana a palavra espresso, que define a bebida obtida por

Ao contrário do que se pensa, portanto, kebab não é sinônimo de sanduíche

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Kebab não é sanduíche, é o churrasco das arábias Por que o enrolado de kebab é chamado dessa maneira, como surgiu e como pode ser preparado esse delicioso prato do Oriente Médio LAURA LOPES Kebab, souvlaki, kabob, kabab e michuí são nomes diferentes para um mesmo prato: carne grelhada, normalmente cortada em cubos. O primeiro é usado na Turquia, o segundo, na Grécia, o terceiro e quarto, no Irã, e o último, no Líbano. Muda o país, muda o tempero, mas o espírito do prato permanece o mesmo. A carne é colocada no espeto e cozida na horizontal ou na vertical. Este é o shish kebab da Turquia. Se é grelhada no espeto vertical giratório, o mesmo equipamento usado para fazer churrasquinho grego no Brasil, leva o nome turco de döner kebab, shawarma para os árabes ou gyrus na Grécia. Daí o nome do churrasquinho popular e de baixo custo, ainda que a carne, os temperos e os acompanhamentos sejam completamente distintos daqueles usados na Grécia.  Ao contrário do que se pensa, portanto, ke

Amor se escancara, não se esconde, não se oculta, não se valoriza

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Irmã univitelina do amor, a felicidade só existe, com a presença deste. Vivemos em busca permanente da felicidade. Nos auges da juventude, quando a jura secreta do amor eterno prenuncia, nos dispomos a andar descalços sobre roseiras espinhosas, escalar montanhas de gelo, atravessar mares a nado, pular de para-quedas e até virar vegetariano. Na luta em busca da felicidade, não se pode desprezar o amor. Este tem que estar presente, sempre, a qualquer hora, minuto, segundo. A caminhada da felicidade, nos torna maridos, esposas, filhos, filhas, genros, noras, cunhados, cunhadas, tios e tias. Adjetivos se agregam. Hábitos se refazem. Sabores, fragrâncias, gosto musical, literário, tudo passível de adequação. Se neste período da busca da felicidade, estas coisas não se encontrarem, cuidado. Sua felicidade corre perigo. Mesmo que o amor não se ausente. Política e outras coisas de maior ou menor importância, não faz muito importância. A felicidade, irmã univitelina

Deliciem abaixo, momentos históricos com Tancredo Neves

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O jornalista da Veja, Augusto Nunes, publica no sitio da editora, em sua coluna, maravilhoso trabalho envolvendo momentos do Tancredo de Almeida Neves, a velha raposa. Eu tive o prazer em votar nele para governador. Votei em Itamar Franco para Senador, no primo da minha mãe para Deputado Federal, Carlos Cotta e um amigo do Arcanjo Evangelista Paschoal vereador de Ipatinga, um tal de Iran. Derrotamos com muito suor Eliseu Rezende que era Minsitro dos Transportes do governo João Batista Figueiredo e hoje é Senador, apoiado que foi pelo Aécio Neves. Naqueles idos de 1.982, o Aécio tinha uns 22 anos, era pouco mais velho do que eu, eu tinha 20 anos. Foi um momento ímpar para mim. O Tancredo era fascinante, tive em vários momentos encontros com a presença dele, naquela época apertar as suas mãos já dava para sentir a sua fragilidade física. Ao aperta-la ela ia junto.

Eram iminentes a decretação da anistia e a volta do sistema pluripartidário

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“Fazer visita é bem melhor que ser visitado” Tancredo Neves O senador Tancredo Neves batia todo fim de tarde na porta do apartamento do deputado  Thales Ramalho em Brasília. Eram sempre três batidas compassadas, sempre na porta dos fundos. Embora imobilizado numa cadeira de rodas desde o acidente automobilístico sofrido em 1976, Thales fazia questão de atender pessoalmente à chamada em código. E então Tancredo perguntava se havia mais alguém por lá. Quase sempre havia: forçado a evitar deslocamentos cada vez mais dolorosos, o secretário-geral do MDB acabou transformando o apartamento 101, Bloco D, SQS 302 numa extensão do gabinete no Congresso. Levemente contrariado, o senador mineiro pedia a relação dos presentes. Se nenhum dos nomes lhe causasse desconforto, juntava-se à conversa por duas doses de uísque com gelo e menos de meia hora.  Tancredo sempre tinha pressa. Tinha tempo de sobra se podia conspirar longe de testemunhas com o parceiro de quem se to

O velho Cordeiro, com todo o respeito, pareceu-me um defunto de primeiríssima

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“Não se tira o sapato antes de chegar ao rio. Nem se vai ao Rubicão para pescar” Tancredo Neves De repente, o senador Tancredo Neves submergiu no mar de cabeças e braços, voltou à tona meio metro além, repetiu a manobra e ganhou duas ou três posições no cortejo que acompanhava o sepultamento do marechal Oswaldo Cordeiro de Farias. Eu o seguia a três corpos de distância quando aquele mineiro baixo, calvo e com o nariz arrebitado resolveu apressar o avanço rumo ao alvo situado duas fileiras atrás da comissão de frente formada por parentes do morto. Era um homem com cabelos brancos, óculos de quem lê o dia inteiro e cara de professor de matemática que reprova todo mundo. Vou cortar caminho, decidi. Saí da alameda principal do Cemitério São João Baptista por um corredor à esquerda, virei à direita num mausoléu de mármore preto, violei três túmulos rasos com passadas ligeiras, dobrei à direita de novo num jazigo familiar de tamanho médio e cheguei lá. Chegam
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"Escolher o adversário às vezes é muito mais importante que escolher o aliado" Tancredo Neves Todo mundo sabe que Tancredo Neves sempre foi bastante cauteloso, lembro ao ouvi-lo dizer que não se deve tirar o sapato antes de chegar ao rio. O Tancredo que nunca vai ao Rubicão para pescar pouca gente conhece. Boa imagem essa, penso no primeiro aperitivo. Fico imaginando um chefe político jogando o anzol no rio nos limites de Roma que Júlio César atravessou, sem pedir licença, para tomar o poder. ─ De alguns rios o melhor é ficar longe ─ diz o doutor Tancredo depois de pedir tutu à mineira. É o desfecho da aula fluvial, avisa o tom de voz. Peço o mesmo prato e um exemplo. ─ Fiquei fora do barco do Hugo Abreu ─ começa a contar a história que é a cara de Tancredo Neves. Em 1978, parlamentares do MDB, entre eles o deputado Ulysses Guimarães, acharam muito boa a ideia de apoiar a candidatura de um militar disposto a enfrentar no Colégio Eleitoral o 

É melhor aparecer sozinho na primeira página

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"Só examine a espuma depois que as ondas pararem de bater"  Tancredo Neves — Paulo Maluf é o adversário perfeito porque só ele nunca teria a menor chance de unir o PDS — explica Tancredo Neves. — Os outros talvez conseguissem. Os outros são o vice-presidente Aureliano Chaves e o ministro Mário Andreazza, ambos já fora do páreo naquele outubro de 1984. Aureliano formalizou o apoio a Tancredo em julho, quando o primeiro grande bloco de dissidentes rompeu com o PDS, transferiu-se para a Frente Liberal e inaugurou a sequência de rachaduras no partido do governo. Andreazza, derrotado na convenção nacional de 11 de agosto, acompanhou o presidente João Figueiredo na adesão à candidatura do ex-governador paulista, mas quase sozinho: os cabos eleitorais com real poder de fogo preferiram o caminho que levaria ao fim do regime militar. Pergunto quando foi que decidiu escalar Paulo Maluf para jogar como adversário. — No dia em que assumi o governo de Minas. No come

Para Luciane com carinho

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Instinto animal. Criar, proteger e cuidar até a natureza o convidar para seguir na mesma linha. Nós, racionais, temos a mesma prática. Enamoramos, namoramos, o destino natural, o casamento, filhos, e aí entra o curso natural, o que a natureza nos oferece e nos exige. Filhos(as) sonhados, criados, cuidados, protegidos e os deixamos à disposição do mundo, das garças ou dos gaviões, mas, seguindo o que determina a natureza, todos partirão e farão a mesma coisa. Pais cuidadosos, acompanham e exigem que os filhos(as) adquirem uma determinada formação para entrega-los ao mundo. Não importa a forma, mas sim o cuidado. De noites perdidas por febre alta, dor de garganta, dor de ouvido à noites perdidas por filhos (as) que não chegam, mesmo que a hora não espere, madrugada adentro, sono que vem, sono que vai, incontáveis minutos. No colo da paquera, do namorado, o tempo não passa. Filhos (as) que exilam em outros ares em busca de melhores condições para atingirem a graduação da p

A vózinha fazia deliciosas quitandas

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Uma das boas coisas que carregamos dentro de nós, são as deliciosas lembranças das coisas da infância. Herança imaculada, o tempo não apaga. Maravilhas presas em nossos subconscientes e que haverá de acompanharmos por todo o tempo. Brincadeiras, histórias e lendas escutadas pela bela voz da mãe, dos tios, avó e pai. Competições entre os amigos, primos e inimigos. Qual o cavalo corria mais, quais os mais fortes, quais os melhores jogadores de birosca, de pisse pissse, de pião, futebol disputado com bexiga de porco, melhor nadador, quem mergulhava mais tempo, rio sem peixe, quem nadava até ao meio rio e voltava. Fragrâncias da roupa de cama, cheirando a naftalina,cheiro de limpeza. Cheiros e sabores da cozinha do fogão a lenha. A queimadinha, queijo assado no garfo de arame na brasa, ovinho frito com farinha torrada, carne de porco guardada em latas de gordura, torresmos suculentos, frango com quiabo e angu, macarronadas com queijo ralado aos domingos e limonada. Caract