A história não aceita repetições
Segundo a história bíblica, Moisés ao descer das montanhas
após 40 dias de retiro e de conversar com Deus, apresentou aos seus seguidores
os 10 mandamentos da Lei divina.
Os seguidores de Moisés haviam feito um enorme bezerro de
ouro para adorar, achando que Moisés não voltaria.
Após ler os 10 mandamentos, Moisés mandou destruir o bezerro
de ouro, pois aquilo feria um dos dez mandamentos da Lei divina.
O Brasil tem acordado os últimos quinze dias mais leve e com
pequeno ar de esperança de mudanças estruturais.
O povo nas ruas, protestando e exigindo um basta imediato
aos desmandos e roubalheiras criminosas, indiscriminadas e em todo os âmbitos
de poder, faz nascer pequenas gotas de esperança nos corações de todos que não
participam desta enxurrada embarreada de desvio ético e moral.
Neste interim, tendo seu nome vaiado pelos presentes no jogo
inaugural da Copa das Confederações, e encurralada pelas gigantescas
manifestações, a Presidenta Dilma procura passear entre as nuvens turvas e
carregadas de eletricidade em céu brasiliano.
Mal aconselhada, com ares soberbos, tentou jogar para a
plateia e de forma covarde, direcionar os problemas para o Congresso Nacional,
como se fosse ali o centro das mazelas e desvio de condutas e dos bilhões de
reais de corrupção que jorram pelos ralos da brasiléia.
No primeiro momento, a Presidenta Dilma procurou escamotear o
Vice Presidente da República, homem formado em Direito, doutor em Direito
Constitucional e oriundo do parlamento brasileiro, tendo sido seu Presidente.
A
Presidenta Dilma, procurou escamotear os Presidentes da Câmara e do Senado,
mesmo estes sendo seus parceiros e fazerem parte de sua base de apoio.
A Presidenta Dilma, mal aconselhada, procurou escamotear os
partidos aliados, exceto, naturalmente o seu partido, o famigerado PT.
Lançou mão de cinco propostas e as divulgou como se fosse
resolver os problemas da brasileirada. Mal orientada, escorregou ao tentar
convocar um Plebiscito e atolou-se ao eximir-se de qualquer envolvimento com as
razões dos protestos de milhões de brasileiros e brasileiras pelas ruas.
A corrupção, câncer maior que indigna a todos nós, inserida
em todos os buracos dos poderes executivos, neste caso, não só o Federal.
A forma corrosiva como o Governo Federal suga os recursos
dos Estados e Municípios, transferindo-lhes cada vez mais responsabilidades e
cada vez repassando-lhes menos recursos, concentrando totalmente as
arrecadações e poderes políticos.
A forma ditatorial que governa em cima de Medidas
Provisórias, tirando do parlamento o poder de discussão dos problemas
nacionais, passando a meros examinadores deste instrumento oriundo das formas
arbitrárias de governar.
O cidadão brasileiro, levado ao limite da miséria do
atendimento nos instrumentos públicos, parece ter acordado, e com todo gás demostram
que irão enterrar a geração Coca Cola, apesar de alguns insanos ainda se verem
apoiados na Lei de Gerson, mas destes, o tempo cuidará.
A oposição brasileira, apoiada no brando dos manifestos
públicos, mesmo se inserindo nas razões dos manifestos, parecem terem
encontrado uma sobrevida e se não titubearem como no episódio do Mensalão,
terão condições de manusearem a faixa presidencial destronando do palácio o
falido, corrupto e combalido PT, que desafora os primórdios democráticos do
jovem Brasil.
Após dez anos no poder, o PT ergueu vários monumentos para
adorar, sob a voz rouca de seu Moisés, Lula, que mesmo enlameando suas mãos e
construindo o bezerro de ouro dentro do próprio lar, poderá ser novamente
requisitado por seus descípulos para salvar suas ganâncias e perpetuarem-se no
poder.
O povo na rua com voz altiva precisa sustentar a bandeira
dos sonhos das transformações, para derrubar e derrotar o BEUZEBU.
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