Maringá ao vencedor o triunfo da vitória














Encerradas as eleições municipais 2012 e o quadro em Maringá, no segundo turno, reflete o que poderia ter ocorrido no primeiro turno.
A diferença entre as duas principais candidaturas a Prefeito, poderia ter sido resolvido já no primeiro turno, não fosse todo o terrorismo e campanha negativa contra o Pupin, que em segundos de bobeira, poderá lhe custar caro.
Campanhas de oposição mal posicionadas, propostas mal colocadas, focos mal direcionados fizeram com que uma tão almejada alternância de poder não se confirmasse.
Tendo adversários tão previsíveis, Pupin não só ganhou, como poderia tê-lo feito no primeiro turno caso não caísse em tentação primária de assumir governo em último ano, agindo como principiante e dando a entender que seu stafe queria resultado diferente do que os maringaenses confirmaram nas urnas.
Nenhum político em seu perfeito estado mental assumiria um governo por opção em seu último ano, por apenas orientação marketinológica, se o foi, mostra que lá como do outro lado a orientação amadorística predominou, e como amadores, venceu o menos amador.
Com mais de cem mil votos no segundo turno, Pupin vai a partir de Janeiro de 2013 assumir os comandos políticos da cidade.
Pupin conseguiu vencer em três colégios eleitorais e como alerta a ver o que não fizeram pela banda das Zonas 192 e 137, onde o Ênio venceu.
A partir de Janeiro de 2013 nova fase, novos caminhos para Maringá.
Poderá ser uma fase nova ou apenas a continuação de uma fase iniciada em 2005 por Silvio Barros. Os amigos que circulam no entorno da família Pupin acreditam que será tudo muito diferente, apesar de não acreditarem em um rompimento do Pupin com o Ricardo Barros, todos acreditam num rompimento calculado dos Barros com o Pupin, em jogo, estarão as eleições de 2016 e para tal já tem uma Barros preparada para a luta, queira ou não o Pupin, esta sombra barriana irá acompanhar-lhe até o divórcio político com seu coordenador geral.
Ao Ênio sobra-lhe os cacos de um sonho quase que possível. Se não surgir alguém que possa lhe tirar este cômodo segundo lugar, que poderá estar sentado hoje à sua direita, e se não sentar em cima dos números como o fez o João Ivo Kalefi em 2008, poderá sonhar com uma possível aproximação da realidade da maioria dos votos do povo de Maringá em 2016.
Erros quando se perde ficam evidentes, o sangramento é dolorido, os culpados surgem até das sombras, o que não adianta é vender o sofá.
Nesta caminhada até 2016 teremos as dores do mensalão que mostram terem sido mais catastróficas do que os devaneios de Jairo Gianoto, governo do qual participei. O julgamento do mensalão poderá ter sido a pá de cal para um candidato admirado e respeitado pelas suas qualidades, mas não aceito pela maioria pela casa que lhe dá guarida, e da qual deve sua vida política.
O mensalão realmente foi algo de quadrilheiro e de turma mais qualificada, resta saber se a sociedade maringaense saberá em algum momento confiar em alguém do PT para voltar a governar a cidade, mas como o Ênio é a cara do PT em Maringá e só existe pela existência do PT, jamais haverá de deixar a sigla.
Ênio terá que, passando por 2014, onde deverá sair candidato a deputado federal, tomar cuidados enormes para não perder mais amigos pelo caminho, amigos que lhe deram guarida hoje e que poderão não dar-lhe em 2016.
O novo que poderá ocorrer é o que poderá surgir com o julgamento do processo do Pupin pelo TSE e se Maringá vier a ter o terceiro turno fica a incógnita se o Ênio conseguirá ser maior do que Quinteiro, o terceiro colocado nas eleições do primeiro turno.
Mas, de qualquer forma, valeu, independente dos resultados, a coragem de um cidadão e ou uma cidadã em colocar seu nome à disposição para disputar uma eleição a Prefeito é algo plausível.
Neste momento, ao Ênio, agora perdedor, mas com uma votação expressiva, fica a indicação do retorno ao banco das salas de aula, pois algo precisa ser aprendido pelos resultados das urnas, como qualificado professor que é poderá com facilidade encontrar as respostas.
Ao Pupin, o grande vencedor, com certeza a grandeza de quem vence, é saber governar para todos, não para os que votaram nele. Isto é o que espera toda a sociedade maringaense.
Mesmo com os dissabores e as broncas que uma campanha acirrada como esta proporciona, precisa ter a grandeza de estender a mão e deixar as pendengas apenas para os tribunais, e a posterior como belas lembranças do passado.
Ao Pupin, que saiba entregar as chaves do cofre da Prefeitura, pois este é o maior segredo desta bela e encantadora Maringá.

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