A Felicidade, Estrelinha e o bacalhau


























Não sei qual a dimensão da felicidade.
Sei que fazemos movimentos e somos provocados a fazê-los, sem percebermos o alcance que terão.
As surpresas proporcionadas pela irresponsabilidade do filho pode lhe oferecer um preocupante inicio de dia.
A felicidade com a cara amassada que adentra a porta de nossa casa, mostra que preocupação boa foi aquela em que perdemos noites de sono porque o rebento estava com febre ou fez xixi na cama.
Pastel na feira acompanhado da polissílaba Gabriela não tem preço.
Comer Tucunaré assado, vindo da bacia amazônica é para poucos, mesmo que as lorotas ouvidas quase te provocam saudades do otorrinolaringologista.
Ir ao circo assistir as palhaçadas do palhaço Estrelinha e de todo o seu enorme elenco, ao barulho dos batimentos cardíacos da Gabriela, de tanta felicidade, por seu debute circense é algo de guardar na memória.
Rever projetos, sonhos e vontade de fazer coisas maravilhosas e tão simples, mas distantes das mãos, é algo para a cama.
Cama quentinha e travesseiro maravilhosamente macio, é o lugar próprio para os sonhos.
Deitar, ao final de um dia, em que você sente-se feliz, sorridente e satisfeito por estar aqui, é algo que não tem preço.
Talvez seja esta a dimensão da felicidade.
A de poder neste estado de espírito, pensar o quão maravilhoso será acordar e sentir-se feliz com os que te rodeiam e com a receita do risoto de bacalhau na cabeça para o almoço de amanhã.
Mas este será outro tema para o blogger amanhã.

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