Arbitragem polêmica em gols do alviverde
Era noite de São Fábio no campo de São Marcos.
Ele fez pelo menos três grandes defesas e um milagre enquanto o jogo permanecia sem gols em Palestra Itália, com 11 mil torcedores.
Aí, num lance de sorte, aos 24, Bernardo bateu falta, a bola desviou na barreira e o Cruzeiro, sem merecer, fez 1 a 0.
Mas uma zaga como a que o Cruzeiro tem explica muita coisa, a dificuldade em se dar bem fora de casa, inclusive.
Verdade que o gol de empate do Palmeiras, aos 33, não foi gol, pois a cabeçada de Marcão bateu no travessão e na linha fatal, sem entrar.
Verdade, também, que a bola sobrou para Keirrison, que furou na primeira tentativa de mandar o rebote para a rede, mas acertaria na segunda, quando Fábio, registre-se, tinha parado diante da marcação do gol.
Mas, aos 38, Léo Fortunato deu um presente para Keirrison fazer um golaço de fora da área, de voleio.
Era justo até que, no fim do primeiro tempo, Wendel derrubou Bernardo na área do Palmeiras e o árbitro não deu o pênalti.
Se não bastasse, aos 13 do segundo tempo, uma bola longa é lançada e o auxiliar levanta a bandeira, não sendo atendido pelo árbitro, que manda seguir o lance em que Wendel recebe e dá para Keirrison fazer 3 a 1.
O Palmeiras fazia sua melhor apresentação no Brasileirão e o Cruzeiro dava motivos para seu torcedor se preocupar com o jogo diante do São Paulo, pela Libertadores, por mais que o time não estivesse completo.
Diante de tanta roubalheira, ficarei calado.
Comentários