Alexandre, o grande, Dedeco

















No fim da linha reprodutiva de seu Augusto e dona Matildes, presentearam-nos, com o Alexandre, o grande, Rei ou não, passou por metamorfoses heroicas, de Super-homem tentando pular de uma janela do sobrado lá de casa em uma altura de uns 4 metros, a homem aranha, homem invisível, Cascão, Cebolinha e vendedor de picolé pelas ruas do belo Bom Jardim.
A cena do Super homem na janela, é corriqueira aos pais de meninos, e neste caso, o peguei no ant-pulo.














Cresceu em meio a uma renca de sobrinhos e sobrinhas, que não sabia diferenciar se eram primos ou irmãos, apenas que eram pau para toda obra.
Carregado como prêmio pelo Sr Augusto, era o escolhido do Toninho, que lhe agraciava com as guloseimas sonhadas pelas crianças, só perdendo o posto com a chegada do Guilherme.
A dona Matildes fazia dele seu coqueluche, falava de seu Alexandre com voz doce e macia, na realidade Dedeco, que era para ser Dedé, em homenagem ao vôzinho, mas foi atrapalhado nesta herança pela Andréia (segundo a Dinha, foi o Toninho), que só o chamava por Dedeco, ai perdeu a referência do início e criou a própria identidade.


Se não teve o privilégio meu e dos irmãos do andar de cima, em nascer e ser criado de pés descalços, nas ruas de terra, da minha amada Sem Peixe, nos carreadores do sitio do vozinho, nos pés de goiaba, de manga, nos banhos de córrego, nas montarias nos bezerros, nos pega de leitoas para o vozinho capar, ou de frangos aos Domingos para a vozinha fazer para saborearmos,  sob a batuta do Tio Luiz e do Tio Antônio, teve uns 20 sobrinhos, primos, para fazerem da Sempre Viva, algo imensamente vivo, que até hoje respira fundo quando juntam-se os homens e mulheres que viraram.
Minha participação em sua formação foi pouca, sempre de forma amável e sem nenhuma sacanagem, era um sorriso só, que o acompanha até hoje, quando nos encontrávamos e aprontávamos de quase tudo.
Sonhamos juntos em Floripa, onde o sonho, ficou estático, apesar dos belos e deliciosos momentos que desfrutamos da linda ilha dos catarinos, Deus nos proporcionou outro caminho, que, certamente é o mais firme, mesmo com pedras no caminho. Mas, quem a cabeça do dedão não os perde, nas longas caminhadas?
Nascido em dia de comemorar a República do Brasil, é avesso à política, indignado como todos os nascidos na terra de Fernando Pessoa, com o momento turbulento e insensatez dos nossos governantes de rapina, faz a sua parte, através do exemplo em sua conduta.
Como bom cruzeirense é acostumado a enormes vitórias, marido e pai de duas linda princesas, o atleta e bom vivã Dedeco, é excepcionalmente um ser especial. Cristão convicto e praticante, pisa com os belos pés descalços na trilha da busca permanente do criador.
Meu querido e belo irmão.
Que a luz do sol, lhe seja sempre farta, e a benção divina possa cobri-lo permanentemente a você e a toda sua família.

A Cota do meu amor por você e os seus é eterna.

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