Último poema de Victor Jara
Escrito quando preso no Estádio Nacional do Chile.
Que espanto causa o rosto do Fascismo.
Levam a cabo seus planos, com precisão alteram
sem importar-lhes nada.
Os sangues para eles são medalhas.
Canto, que mal me sales
Quando tenho que cantar, espanto.
Onde há o silêncio, eu grito.
São as metas deste canto.
A vida lhe é eterna.
Música -
Este poema saiu clandestinamente da prisão, poucos dias depois a ditadura Pinochet calara a voz de Victor Jara.
Suas obras, seus pensamentos, suas poesias, seu canto, são eternos.
A vida lhe é eterna.
Música -
Comentários