De sorrisos e desejos
Inicio de campanha, toda dificuldade de quem é pego de surpresa, ou de quem estava no lugar errado, na hora errada e com as pessoas erradas, assumindo compromissos errados.
Para surpresa de quem não tinha projetado esta
situação, almejado esta luta, existe um campo de ação interessante, a
interlocução, a razão de termos dois ouvidos e apenas uma boca.
São varias áreas que tenho identificado a necessidade
desta interlocução, vários movimentos sociais carentes de serem ouvidos, vários
segmentos sociais procurando espaço para debater suas necessidades, suas ideias
e seus sonhos.
A face que procuramos implementar em nossas
apresentações, seja em pequenos ou em grandes grupos, ou até mesmo na
comunicação de massa, precisa identificar o que procuramos fazer representar
para a sociedade.
A foto que quero expor precisa identificar-se com a
responsabilidade e o compromisso que procuramos assumir.
O sorriso escasso em um rosto, não significa falta de
alegria ou entusiasmo pelo desafio que pretendemos enfrentar, significa a
necessária interação entre o desafio e o sonho de poder ser um precursor de
mudanças que precisam acontecer e fazer acordar este vulcão que está adormecido
no coração de cada maringaense.
O sorriso fácil de uma prática retrograda, com ranços
impregnados no desejo de alcançar o poder a qualquer custo, preço e combinações
antigas, precede a certeza de que tudo permanecerá como dantes Abrantes.
Não sou usuário de Kolynos, mesmo que no passado o seu
excesso de uso tenha provocado rombos irrecuperáveis nas bocas dos brasileiros,
que mesmo assim nunca tiveram problemas em esboça-los, e uma vez esboçados, nos
identificamos com toda a herança e realidade do Jeca Tatu, do imortal Monteiro
Lobato.
Brasileiramente falando, estamos falados.
Fui.
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