Amor, o choro e o Sol
Todo dia é dia de coragem.
Todo dia é dia de amor.
Todo dia é dia de preguiça.
Todo dia é dia de sorrir.
Todo dia é dia de chorar.
O sol que nos mostra o dia.
A lua que nos mostra a noite.
A estrela que nos mostra o galanteio.
O amor que chega no aconchego.
A preguiça que vem do amor.
O sorriso que vem com a preguiça.
O choro que esconde atrás do sorriso.
A coragem que surge para abafar o choro.
Qual a magia do choro?
Por que tanta coragem em não chorar?
O que a vida nos aproxima se resistimos aos nossos sentimentos?
Que prazer saboreamos se ocultamos a nossa beleza interna?
O choro é o orgasmo de nossas emoções maiores.
O choro é o calor que nos aquece os lábios.
O choro é a pureza que clareia nossos olhares.
O choro é a maior expressão de coragem que possuímos.
O choro é o amor sendo atendido na sua ínfima sensibilidade.
O choro é o consolo da partida.
O choro é a ausência manifesta, a saudade.
O choro é o ápice da nova vida anunciada.
O choro é a explosão da nova vida que chega, que nos completa.
O choro é o sorriso que cintila com a chegada.
O choro é a expressão do amor vivido, compartilhado, que se vai, que se foi, que nasce, que chegou.
Adoro chorar.
Nunca inibi minhas lágrimas.
Nunca escolhi lugar para chorar.
Choro em qualquer lugar.
Nunca me achei um homem, que não chorasse.
Sempre acreditei que o choro é o amigo fiel do amor.
Amo muitas coisas que me fazem chorar.
Amo a vida.
Amo o amor.
Amo a frase bem feita.
Amo a cena bem representada.
Amo o ninho que despojo.
Amo o que me despoja no ninho.
Amo o choro que me faz mais másculo, mais homem, mais sol, mais lua, mais estrela.
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