Esta eternidade do amor é uma das coisas mais linda da vida













Período de entre safra.
Provas da PUC na reta final, notas dentro do esperado.
Naturalmente que algumas abaixo da crítica.
Mas, em Minas Gerais, diz-se, que, galo velho é bom na panela.
De qualquer monta, não sou galo, sou raposa e acima de tudo, não estou velho.
A idade, só é velha quando percebe-se o efeito do tempo.
Ainda estou percebendo-me feito noivo em noite de núpcias.
Então, velho não sou.
Mas de qualquer maneira, continuo na torcida.
Meu cruzeiro é eterno.
Se tem coisas que a gente carrega para o resto da vida.
Filhos, pais, irmãos, parentes, ex-esposas.
Vixi. Aí a coisa pega.
No meu caso estou há 23 anos casado.
Interessante, ainda não contei em meu blogg.
Quando fui registrar nossa linda Gabriela no cartório, a cartorária perguntou.
Mas ela é filha da mesma mãe dos outros filhos?
O Gabriel estava com 17 anos e o Felipe com 15.
O amor é como a idade, não tem prazo para vencimento.
Ele nasce e morre como o dia, a hora, os minutos, os segundos.
Como também poderá ser eterno.
Você pode perguntar para uma viúva apaixonada.
Ao falar do falecido, seus olhos lacrimejarão.
Esta eternidade do amor é uma das coisas mais linda da vida.
E a questão principal é que não tem receita.
Não é como fazer bolo de chocolate.
Abre o livro e vai colocando a medida certa dos ingredientes.
O amor é maravilhoso por isto.
Ele não tem receita, tem apenas o encontro do olhar.
A coisa esquentando no peito quando se vê, encontra.
A ocupação do byte cerebral, do pensamento quando está distante.
Até mesmo a lembrança dos momentos calientes quando está próximo.
Quem ama, ama.
Não tem condições.
Quem ama, acha o quente, frio, o branco vira azul, a gororoba vira a comida mais gostosa de sua vida, a distância é próxima, o longe é um lugar que não existe.
Imagina, casar, viver tantos anos, sentindo tantas coisas e passando por tantos momentos juntos, igual arroz de japonês.
Ter filhos, responsabilidades marital, esposana, ninhadas.
Neste universo, a gente fica mais talentoso, menos ranzinza, mais tolerante.
O amor é algo que só na cozinha consegue-se entender.
Coisa mais gostosa que fazer amor na cozinha, fazendo comida.
Ali, o tempo dá o tempero.
Fazer amor e ir até a cozinha, conferir o tempero.
Amor e cozinha, tudo a vê. 
Na grama, na piscina, quem ama casa.
Quem ama e não casa, casa e o amor não faz o tempo passar.
A comida não tem tempero.
A piscina é só para tomar banho.
E a cozinha é apenas um lugar para saciar a fome.
Eu adoro a cozinha de minha casa.
Amo a minha piscina, o quintal de minha casa.
Amo a minha, que é dona da minha casa.

Comentários

JAKKY disse…
NADA COMO O AMADO DA GENTE SER POETA!!!
VOCÊ É DEMAIS!
FOI ESTE UM DOS SEUS DONS QUE ME CONQUISTOU..., TANTAS CARTAS DE AMOR E POESIAS...

TE AMO MUITO, MUITO!!

Postagens mais visitadas deste blog

Família Cota, Cotta, sua origem

José Antônio do Nascimento - Sem Peixe

Galo que cisca, galinha que canta no raiar do dia