Que eu possa oferecer-lhe todas as Rosas

  

Paracatu, terra pisada por Diadolin, que se banhou no rio Paracatu, na epopéia do maior clássico literário brasileiro, escrito pelo mineiro Guimarães Rosa. História, ou estória, ainda se debruçam os literários e historiadores para desvendar.

O certo é que Guimarães Rosa, fez de uma das mais antigas cidades mineiras, cravada no meio do cerrado brasileiro, conhecida mundialmente, como um dos sujeitos de uma obra prima.

O que Guimarães Rosa não sabia, é que hoje em Paracatu, está acontecendo o principal evento da família Barcelos e Nascimento de Minas Gerais e Ribeiro e Souza do Paraná. Mas quiçá dos altos de sua atual moradia, poderá conferir tamanha alegria, felicidade, e muita beleza no casamento da querida Mariane.

Pai de três filhos, casado há 23 anos, devo esta situação ao tio Mané e a tia Lúcia, que por um bom período me acolheram com muito carinho e amor em sua casa em Colorado.

Pude, neste período acasalar-me.

Pude neste período ver nascer a bela e festeira Mariane.

Mariane era menina querida, requintada, arteira e extremamente voluntariosa.

Saboreadora oficial da coxinha de mandioca da Eva do Chico Padula, circulava entre os vizinhos como princesa que era.

Tio Mané e tia Lúcia que se tornaram pais com idade acima da média, tiveram que reforçar as energias para correr e paparicar tamanha sapequice, mais tarde completada com a chegada de minha afilhada a bela Luciane.

Tio Mané, resolveu esticar as canelas, e foi revigorar-se entre as montanhas de Minas, Paracatu, cidade do ouro e de antiguidade respeitada.

Como a vida nos reserva momentos que não gostaríamos de tê-los, mas que precisamos tê-los, este é o terceiro evento da família que daria tudo para estar.

Casamento das belas Ana Paula da tia Julita, da querida Aline do tio Luis e agora o da minha querida Mariane, que tanto carreguei no colo, troquei suas fraldas, dei tantos banhos, principalmente de mangueira e de tantas peripécias armazenadas em minha memória.

Hoje, como seqüência natural da vida, Mariane se tornará Sra Mariane.

Que Deus a ilumine, ao seu novo lar e à toda prole que haverá de chegar.

Tempo não faltará para que eu possa conhecer sua casa e abraçá-la.

Tempo não faltará para que eu possa tomar aquela cachaça macia, com o tio Manoel e tia Lúcia, servida pela Mariane, exper que se tornou em sua estadia pelas montanhas de Salinas.

Tempo não faltará para que volte a pisar as terras de Paracatu, imortalizada por Guimarães Rosa, e hoje sagrada para nossa família.

O que, lá, hoje, não poderei bebiricar, aqui o farei em suas homenagens, tomarei um vinho Periquita, pois hoje é o dia dela.

Que o diga o Guimarães.

Que possa receber todas as Rosas lindas e maravilhosas, que estou enviando-lhe em pensamento.

As mais belas, como és.