Para autoridades, carnaval do RJ não está sob suspeita


Rio - Autoridades como o governador Sérgio Cabral Filho e o prefeito Cesar Maia e dirigentes de escolas de samba receberam com reservas a informação do delegado da Polícia Federal Emanuel Henrique Oliveira de que o presidente de honra da Beija-Flor, Aniz Abrão David, o Anísio, teria manipulado o resultado do Carnaval 2007 a favor da sua escola. Ele é um dos presos na Operação Hurricane, assim como o atual presidente da Liga, Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães
O governador Sérgio Cabral disse não acreditar que houve fraude no julgamento do desfile. "O Carnaval do Rio não se mistura com isso, é muito maior", afirmou, durante visita a fábrica da Volks em Resende, no Vale do Paraíba.
Para o prefeito Cesar Maia, o esquema de contabilização dos votos, em que cada jurado julga apenas um quesito e coloca as notas num envelope que só será aberto na hora da apuração, dificulta a concretização de fraude: "São quatro jurados e 10 quesitos, num total de 40 jurados. Analisando as notas de cada escola, verifica-se uma homogeneidade entre os jurados. Pode-se pensar que um jurado, ao dar nota baixa a uma escola, poderia beneficiar outra, porque as vitórias acontecem por uma pequena diferença de pontos. Mas como saber qual escola deveria ser prejudicada se não se sabe nada até a hora do desfile? É quase impossível isso acontecer. É possível que num telefonema alguém tenha tido essa vontade, mas é diferente de executa-la", afirmou, em entrevista por e-mail.

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