Meg a mãe da Linda, Iza a avó




















A Linda, nossa cachorra cega, que vive 24 horas por dia paparicada, cuidada e protegida pela Julieta, è filha da Meg, que hà um ano foi para o mundo espiritual dos cachorros aqui em Zurich, na Suiça. Para registrar, aqui na Suiça não existe pessoas abandonadas nas ruas, e muito menos cachorros eprambulandos pelas ruas sem estarem presas a uma coleira e com código de identificaão do seu dono. Outra coisa extremamente interessante é que quando seu aimal morre, você é obrigado a levá-lo até a polícia, onde um veterinário irá encmainha-lo para ser cremado. Aí a policia dá baixa naquele animal em sua ficha de cidadão ou morador da Suiça.
Mas a Meg, mãe da Linda, era brasileira, cachorra viajada e adorada pela Iza, que hoje disputa com a Julieta o amor e carinho pela Linda, difícil saber quem sofre e curte mais a Linda.
Por ser cega a Linda só consegue movimentar-se pela identificação dos sons, e como paredes e portas não fazem barulhos, imaginem as pequenas trombadas que ela dá andando pela casa.
A mãe da Lnda, a Meg, bagunçou a vida e o coração da Iza com a sua partida para os céus dos cachorros, amor de cachorro é algo sério, é o que estou aprendendo por aqui.
Eu, certa vez, tive que proteger nosso irmão caçula para não sforer com a morte de um cachorro, ele chamava-se Bob.
O Bob era um lindo cachorrro vira lata, amarelo, meio marron, caramelo, sabem aquela cor de cachorro, então, o ganhamos mais ou menos na mesma época que o Alexandre nasceu, e criança que cresce junto a um cachorro, o amor é desproporcional.
Certo dia ao sair para trabahar, minha mãe pediu para dar uma andada nas ruas próximas antes de ir, pr que ela não havia visto o Bob. Ao andar umas duas quadras encontrei o Bob esticado na calçada, levei um susto, chorei e pensei no Dedeco, que é o Alexandre.
Ai voltei e falei para a mãe, ela de pronto respondeu, pegue-o e o enterre para que ninguém o veja e venham falar para o Dedeco que o cachorro está morto.
Feito isto, falamos ao Dedeco que ele havia saído para namorar e não voltado para casa.
Mais tarde, quando já tinha outro cachorro, falamos para ele.
A Iza não quis outro cachorro.
Com a morte da Meg ela curte todos os cachorros que vê.
Detalhe, ela evita ir aos parques maravilhosos aqui em Zurich, onde levava a Meg para passear.
Amor assim só de mãe para filho, ou filha.
As pessoas de bem, de corações amorizados conseguem construrir caminhos diferentes para a sua relação com as conquistas e perdas.
Assim a Iza arruma um jeito de não esquecer a Meg, deixando de curitir as maravilhas e belezas naturais dos parques de Zurich pelo amor à Meg.
Que os anjos dos cachorros a proteja.
Somos todos um pouco Iza, Julieta, Eliane, mas dificilmente faríamos pelos cachorros o que elas fazem e fizeram pelos seus.
Eu, um cachorro humanizado me divirto.
Obs: A Linda morreu em solo italiano em Março de 2018.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Família Cota, Cotta, sua origem

José Antônio do Nascimento - Sem Peixe

Galo que cisca, galinha que canta no raiar do dia