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Mostrando postagens de 2016

Tio Manoel e Tio Niquim

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Ao iniciarmos nossa peregrinação terrena, trazemos uma carga de informações e relacionamentos que vamos descobrindo e fazendo despertar dentro de nós durante  nossa estadia por aqui. Assim acreditamos, nós os espíritas, através da boa nova traduzida por Kardec e anunciada no inicio da era cristã por Cristo. Muitas vezes nos deparamos com situações que, ao refletir em centésimos de segundo, mas, eu já vivi isto, ou ao absorver alguma informação nova, temos a sensação de que já sabíamos sobre isto. Quantas vezes passamos por alguém que nunca havíamos encontrado aqui na terra, e ficamos com aquela sensação boa de quem já conhecia ou era amigo daquela pessoa. Nasci na Fazenda Boa Esperança, Sem Peixe, minha adorada Minas Gerais, casa do meu querido avô materno, vô Dedé e da nossa maravilhosa vózinha. Minha mãe teve nove irmãos, cada um e uma mais querido e querida que o outro, naturalmente que tem que ter um meio urtigão, o nosso é o tio Joaquim, mas, fora suas rabug

Nô - Raimundo Estevam Ferreira

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Nô, Eu e um colega de trabalho. Carregamos em nossos corações, lembranças e recordações que naturalmente nos acompanham por toda a vida. Cada um, seleciona em seu sub-consciente aquelas boas, adoráveis, inesquecíveis, e aquelas da qual nos recusamos a recordar. No meu caso, em minha peregrinação, pelas lindas e belas cidades que tive o prazer de aportar-me e ser acolhido, confesso que contaria nos dedos da mão direita as que não gostaria de recordar. Do mesmo modo, nas minhas relações profissionais, desde meu inicio como trabalhador, e foi muito cedo, até agora, não recordo de nenhum lugar que eu tenha sentado em uma cadeira para trabalhar, ou ficado em pé em uma porta de um loja, não recordo um momento sequer que não gostaria de lembrar. Talvez, a única que não gostaria de lembrar seja o momento que tive de retornar para o Paraná, quando estava em Belo Horizonte, mas não algum sentimento negativo com relação à empresa, ao contrário, só tenho boas lembranças e ótimos a

A Caridade Segundo Paulo de Tarso

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Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tivesse caridade, seria como o bronze que soa ou o címbalo que retine. Ainda que eu tivesse o dom de profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, se não tivesse caridade, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para o sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu próprio corpo para ser queimado, se não tivesse caridade nada disso me aproveitaria. A caridade é paciente, é benigna, a caridade não é invejosa, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não busca seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, de

Augustos anos do Sr Augusto

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Nos augustos anos da década de 30 nascia um Augusto pai. O pai do Geraldo Cota, filho de índia e mineiro nervoso, de infância dura e difícil, nasceu na terra do Urucânia, cidade mineira do santuário Nossa Senhora das Graças. Acompanhando a irmã foi parar em Sem Peixe, terra sagrada, onde nasceu quase toda sua prole, 9 lindos e lindas filhos e filhas, exceção ao caçula Alexandre que enterrou seu umbigo na quente Ipatinga. O esposo da Matildes Cota, a mais formosa dama de Sem Peixe, filha do querido Vô Dedé e da Vó Nana, trabalhava como sapateiro, profissão que aprendeu com seu cunhado, de onde também herdou o apelido, Tino, que mineiramente é falado Sôtim. O devoto de São Vicente de Paula, seu confrade desde sua fundação em Sem Peixe, peregrinou por alguns municípios vizinhos para levantar a grana do dia a dia, e deixava sua prole nas mãos da mãe da Titita, primeira filha do casal, que se virava nos trinta e com a ajuda do pai, criava seus rebento

Geraldo Cota, meu ídolo

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Hoje é dia de festa no arraial do primogênito da dona Matildes e do Sr. Augusto, festança à base de joelho de porco, canjiquinha acompanhado da bela Guimarinho, que todas da família adoram, menos este mortal aqui que vos escreve. Meu primeiro irmão, primeiro filho de minha mãe e do meu pai, nascedouro nos belos ares do nosso adorável Sem Peixe, foi privilegiado em quase todos os sentidos. Além de ser o mais provido de inteligência, tem o equilíbrio como pilar de sua vida. A inteligência e o equilíbrio o propiciou belos vôos, frutos do uso do seu tempo com tudo que lhe foi e é importante. Como ex seminarista, é talvez o único que postou-se em seus relacionamentos, praticando a Filosofia, e como bom aluno, nunca aceitou nada com resposta pronta, e ainda não aceita. Carinhoso e extremamente dedicado à família, construiu a sua em torno de seu ninho, princípios e valores, que majestosamente sua prole o copiaram. Em minha vida tenho centenas de belas passagens

Impeachment Dilma - Relator aceita a denúncia na CPI da Câmara

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Veja na íntegra, o relatório do pedido do Impedimento da Presidente Dilma Roussef - PT. https://cdn.oantagonista.net/uploads%2F1459971465626-ParecerDep.JovairArantes.pdf

Povo nas Ruas. Impeachment Já

Vamos fazer cada um a sua parte!

Monopolizadores de mentira

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“Mentira nas promessas. Mentira nos programas. Mentira nos projetos. Mentira nos progressos. Mentira nas soluções. Mentira no rosto, na voz, na postura, nos gestos, nas palavras, na escrita. O monopólio da mentira. Mentira nos desmentidos. Uma impregnação tal das consciências pela mentira que se acaba por não discernir a mentira da verdade.” O notável Rui Barbosa, no início do século passado, já antevia a realidade política brasileira nesse início do século 21. Ela vai além dos governos de plantão, o tiro de largada começa nas campanhas eleitorais, onde os marqueteiros transformaram a maioria dos candidatos em “robots” políticos. Com mentiras, mais efeitos especiais e truques em linguagem primária, o candidato é vendido como sabonete ou refrigerador. O debate público fica banalizado e medíocre, com os candidatos, situação e oposição, temendo debater a realidade com medo da opinião pública. Os marqueteiros vendem o paraíso, iludindo a boa fé da sociedade, se ancora

O marqueteiro e a bala de ouro

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Bendengó é um aerólito caído no sertão da Bahia, no final do século XIX e pode ser visto no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Muito grande e de enorme beleza, em tupi-guarani significa “caído do céu”. É também o nome de LP (disco fonográfico), lançado em 1973, em Salvador, por dois jovens talentosos do município de Tucano, onde caiu a rocha gigantesca. Universitários dotados de formação cultural sólida na cantoria das belezas sertânicas, na música e na poesia: Gereba e Patinhas. As doze faixas do LP Bendengó foram compostas pela dupla com enorme criatividade ( http://cliquemusic.uol.com.br/discos/ver/bendego/bendego--gereba ) .                         Gereba preferiu o caminho musical. Mora em Salvador e continua compondo coisas maravilhosas, a exemplo do CD que me presenteou na residência do saudoso amigo Guilherme Simões. Poeta, no disco Bendengó, Patinhas compôs todas as musicas e uma delas iria marcar-lhe no futuro: “Bala de Ouro”. Preferiu trilhar o caminho do

A bela Aparecida

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O especial da família mineira tradicional, principalmente as que de origem das pequenas cidades, como é o nosso caso, é a identificação com a religiosidade. Lá em casa temos, São Geraldo, Maria do Rosário de Fátima, essa é santa mesmo, São José, São Carlos, e temos a Aparecida, nossa padroeira e para não se perder no caminho colocaram ainda Lourdes, para ficar quase santificada. Ocorre que os nomes são dos sonhos dos pais, os filhos já domesticados pelos nomes carregam a marca até o retorno ao lar celestial, mas em alguns casos, pouco por sinal, trocam seus nomes, ou acrescentam, por motivos vários. A santa do dia é a Aparecida de Lourdes, que responde pela alcunha de Cida. Aparecida, só a mãe, tia Julita, Vózinha,  a chamava e o pai, a tia Raimunda, tia Naná  ainda a chama. Tem um que a chama de Paré. Minha irmã tem nome de duas santas e o seu  Valdi, amor da vida dela, pai de seus rebentos  a chama de Paré. Pare né. A Cida, é realmente aparecida,