Matinhos, Sem Peixe, mesmo ângulo

















O tempo anda, rola, passa.
Vivemos no doce do agora e no mel do passado.
Uma das belas lembranças que carrego.
Meu tempo de Sem Peixe, sem SESC.
Tantas coisas vividas, amadas e curtidas.

Comemorações de 7 de Setembro em Sem Peixe.
Eram momentos  quase insuperáveis.
Desfile a cavalo, D.Pedro a caráter.
Bailarinas, balizas e suas evoluções.
Charangas, foguetórios e discursos políticos.

Aniversário de Sem Peixe não comemorei.
Era um distrito.
Hoje Sem Peixe comemora aniversário, mas nunca o comemorei.
Matinhos, que nunca namoramos, aniversaria no dia dos namorados.
Matinhos, com suas tradições, mesmas do meu tempo em Sem Peixe.

Discursos do Odorico de plantão.
Do deputado falando aos professores e alunos, mesmo de forma semi- analfabeta.
Para o deputado, Matinhos é matinho, mas matinho deputado não é Matinhos.
Locutor sem empolgação, fotografo oficial e povo na calçada.
Discursos longos, mesmo que falados em pouco tempo.

Desfiles, sorrisos, escolas, charangas, guarda-mirim de tão saudades para mim.
Escolas alegradas, com motivos trans nacionais.
Copa do Mundo, Seleções e suas tradições.
A mais bela e animada a Caetana Paranhos.
De italianos, músicas e protetoras de nossa cria.
Nossa cria veio de SESC, alegre como os ares colombianos.

Nos incluímos neste cenário, atrás de nossa picurucha.
Em Sem Peixe não éramos acompanhados.
O ângulo visual de meus pais nos protegiam nos olhares de toda Sem Peixe.
Em Matinhos, com SESC, nossa companhia, mesmo que só no visual, era como desfile de miss.
Ansiedade, demora, sorrisos, fotos, reencontros com a memória do passado.
Fomos para a “felicidade” da filha.
Voltamos com a felicidade na alma.

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