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Mostrando postagens de março 10, 2013

Na areia

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Só o mar. Só no mar. Só, no mar. Só no mar há gaivotas. Só, no mar há gaivotas. Só o mar a água é salgada. Só, o mar, a água é salgada. O mar, habitat da maior presença de seres vivos da terra. O mar, de ondas e sem fim. O mar, de água salgada e águas vivas. O mar que surfa nos desejos e sonhos dos namorados. O mar que de onda em onda surfam heróis e bandidos. O mar de água salgada e areias, sereias. O mar que da areia o amor se esfola, esnoba e vira curumin. O mar tupy, guarany, curumin. O marcurumin, aqi Caiçara.

Mas e o amor, o mato, Matinhos

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Pelas belas ondas da vida. Pelas ondas que a vida leva. Surfando no amor da família. Na milha que a bela desejou. Pelos troncos dos caminhos. No caminho de novas pegadas. No mar, na lua, no céu, no mato. No canto, que o canto do canarinho em sinfonia com as ondas. No gorgear do sabiá que sabia que um dia eu viria. Nas flores lindas, brancas, amarelas e roxas dos ipês. No jeitinho do canto, do manto, no matinho. Quero viver feliz, como se diz, quem diz, que temos de ser feliz. Bem no canto, sem o pranto sobre o manto, quero ser feliz. Ao som batido das ondas que não param de bater, ao fundo deste novo mundo. Feito peito e criança quero dançar esta dança. Sob chuva, que desnuda meus sentimentos. Sob sol, que esquenta e acalenta o canto do meu canto. Sob o cheiro de marezia, quero o amor que anestesia. Sob os braços que me aquecem e me fazem botão de rosas vefmelhas, pendulos de lírio, meu delírio. Que delírio.