Maravilhosamente, Tia Lia
















Lembro com muita nostalgia de momentos memoráveis da Tia Lia e do Tio luiz.
Ainda quando namoravam, o seu João tinha uma venda (loja) de coisas, tudo que possam imaginar.
Ele sempre gostou de animais domesticados.
Principalmente de Macacos.
Tinha um Macaco (Macaco com M porquê minha mãe me ensinou ainda em Sem Peixe, que devemos respeitar os mais velhos, imagine os ancestrais)  prego.
Para quem conhece, os Macacos prego são aqueles pequenos e uns capetinhas, igual a uma criança. Para quem tem uma criança de 3 a 10 anos, o macaco prego é igual, o tempo inteiro. Só faz trapalhadas, e o Sr.João adorava e se divertia com seus macaquinhos.
E o que este macacos aprontam é coisa do outro mundo.
Sr. João adorava e se divertia com as estripulias dos Macacos Pregos.
Eu, como sempre fui muito sociável, adorava a Tia Lia, sempre tive um ar de anexar.
Tio Luiz, namorando a adorável Tia lia.
No dia do casamento, a festa foi no restaurante, acho que do Zé Couto, bem em frente onde hoje mora o seu João, e onde mora o Dedé. Foi uma das festas mais marcante da minha vida. Coisa inesquecível.
Primeira questão. Tio Luiz estava em Ipatinga, e como em Sem Peixe, ele era mias um irmão do que um tio. Apesar de sempre o tratarmos como um Tio, maravilhosamente tio.
A tia Lia, sempre extremamente solicita, e simpática, nos tratavam como cristais.
Éramos queridos do Tio Luiz e automaticamente da Tia Lia.
No dia do casamento, Tio Luiz, bebeu todas.
Mas imaginem numa figura extremamente feliz e entregue às farras.
Era o tio Luiz.
Em determinado momento, ele virou para nós e disse:
- Falam para a Lia que:
- O que faltar hoje para ela, vai ter de sobra o resto da vida.
Imaginem o frisson. Festamos até o anoitecer. Se eu não estiver enganado o casamento foi no horário do almoço.
Casados, foram morar em uma casa nos fundos da casa do Tio Joaquim.
Eu trabalhava na Bemoreira e ficava próximo uns 5 km da casa deles.
Batia uma bóia permanentemente na casa deles.
Não me esqueço de um dia em que a Tia Lia fez um kg de macorranada, acho. E eu comecei a comer, comer, e acabei comendo a macarronada toda. Ela se divertia e o tio Luiz se esborrachava de rir e ia junto da festa.
Me quebraram alguns galhos. Vários galhos.
Que Deus os iluminem.
Mas, hoje é sobre o aniversário da Tia Lia.
Depois mudaram para Bom Jardim, próximo da nossa casa.
Aí é que a cobra passa a fumar mesmo.
Tio Luiz não é amado pelos irmãos filhos da Dona Matildes e seu Augusto. Ele é adorado.
Tio Luiz é uma espécie de um pajé.
Tem só um defeito.
Mas até o defeito dele a gente adora. Sem o defeito dele não teríamos tanta alegria.
Não existe momento ruim ou conversa torta com o Tio Luiz e a Tia Lia é do mesmo naipe.
Aliás se completam.
Na casa dos dois é como ficar na casa da Dona Matildes, totalmente em casa, sem cerimônias e sem detalhes.
Fizemos festas e bagunças maravilhosas.
É um endereço onde a felicidade e a simpatia dominam como nada neste mundo.
Se eu pudesse em algum momento descrever a Tia Lia e o Tio Luiz os descreveriam como perfeitos tios.
Que a providência divina possa iluminá-los sempre, ainda mais neste momento de avós, que será um outro momento em meu bloger.
Existia um casamento em que jamais eu poderia deixar de participar, era o casamento de um dos filhos da Tia Lia e do Tio Luiz, mas quis a providência divina que eu ficasse fora.
Fiquei. Mas sofri.
Falar da Tia Lia, é falar do Tio Luiz.
Beijos no CORE.
Os amo muito.

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