Mas e o amor, o mato, Matinhos

Pelas belas ondas da vida.
Pelas ondas que a vida leva.
Surfando no amor da família.
Na milha que a bela desejou.
Pelos troncos dos caminhos.
No caminho de novas pegadas.
No mar, na lua, no céu, no mato.
No canto, que o canto do canarinho em sinfonia com as ondas.
No gorgear do sabiá que sabia que um dia eu viria.

Nas flores lindas, brancas, amarelas e roxas dos ipês.
No jeitinho do canto, do manto, no matinho.
Quero viver feliz, como se diz, quem diz, que temos de ser feliz.
Bem no canto, sem o pranto sobre o manto, quero ser feliz.
Ao som batido das ondas que não param de bater, ao fundo deste novo mundo.
Feito peito e criança quero dançar esta dança.

Sob chuva, que desnuda meus sentimentos.
Sob sol, que esquenta e acalenta o canto do meu canto.
Sob o cheiro de marezia, quero o amor que anestesia.
Sob os braços que me aquecem e me fazem botão de rosas vefmelhas, pendulos de lírio, meu delírio.
Que delírio.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Família Cota, Cotta, sua origem

José Antônio do Nascimento - Sem Peixe

Galo que cisca, galinha que canta no raiar do dia