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Mostrando postagens de dezembro 16, 2012

Lucidez, o que foi que você fez

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Lucidez o que você faz, o que você fez. Nos tempos da carruagem você era tão insana. Nos tempos dos desafios você era tão cruel. Olho por olho, dente por dente. Ó lucidez, porque você fez? Nos tempos do Ford bigode, você foi tão do quem pode, pode. Nos tempos do Presley, você foi tão lunática. Ó lucidez, vejo o que você fez. Em um teatro foi-se o Lincon. Em um quarto do catete foi-se o pai dos pobres. Em uma rua de New York, foi-se o sonhador da Paz no planeta. Em uma floresta foi-se o Chico, foi-se o Mendes. Em uma tocaia qualquer, em uma floresta qualquer, foi-se a Doroti. Ó lucidez porque você fez? Ó lucidez o que foi que você fez? Da paz sonhada de uma nação, levou a vida. De sua mazelas escravagistas, separatistas, derrotistas. No palco de seu povo levou seu pai. Com o petróleo ou sem a polaca, você levou o pai do trabalhador. No teatro dos sonhos, você levou o sonho. Quantos vietnamitas sob as dinamit

De cozinhas e barrigas todo mundo domina um pouco

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Estivemos na casa do Paulo Quirino comendo uma costela na panela, feita especialmente pelo cozinheiro do Papa, nosso amigo Léo de Paula, tio do famoso poeta e escritor maringaense Roberto De Paula. Léo que possui a enorme habilidade de dominar os dotes culinários, sempre nos presenteia com pratos deliciosos. Um pouco mais aplicado após assumir a tutela da sogra, Léo, quando pode, desfila toda sua ira sãopaulina, quando o assunto é futebol, mas no final a comida sai que é uma beleza, mesmo com tanta angustia Baessa pela demora do segundo final dos pratos. Como todo bom cozinheiro ele tem lá seus truques e suas manhas, o que acaba criando certo ciúme ao Paulo Quirino que também é envolvido na arte culinária. Se o Léo tem o titulo de cozinheiro do Papa, o Paulo tem o de cozinheiro do Pároco, isto segundo o chefe de cozinha Robson Baesso. Neste jantar estávamos a dois dias da tormenta curinthiana, vixi Maria, foi duro aguentar e o pior está por v

Recado

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Manhã de segunda feira, chuva ainda de ontem que irá até o dia de amanhã do amanhã. Nada melhor que nostalgicamente ouvir meu Poeta e Cantor preferido. Gonzaguinha. Acho que esta letra ele fez para mim quando nos conhecemos na orla da lagoa da Pampulha. Ele de bicicleta e eu contornando a lagoa indo para casa. Se me der um beijo eu gosto Se me der um tapa eu brigo Se me der um grito não calo Se mandar calar mais eu falo Mas se me der a mão Claro, aperto Se for franco Direto e aberto Tô contigo amigo e não abro Vamos ver o diabo de perto Mas preste bem atenção, seu moço Não engulo a fruta e o caroço Minha vida é tutano é osso Liberdade virou prisão Se é amor deu e recebeu Se é suor só o meu e o teu Verbo eu pra mim já morreu Quem mandava em mim nem nasceu É viver e aprender Vá viver e entender, malandro Vai compreender Vá tratar de viver E se tentar me tolher é igual Ao fulano de tal que taí Se é pra ir vamos juntos Se não é já não tô nem aqui