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Mostrando postagens de 2012

Lucidez, o que foi que você fez

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Lucidez o que você faz, o que você fez. Nos tempos da carruagem você era tão insana. Nos tempos dos desafios você era tão cruel. Olho por olho, dente por dente. Ó lucidez, porque você fez? Nos tempos do Ford bigode, você foi tão do quem pode, pode. Nos tempos do Presley, você foi tão lunática. Ó lucidez, vejo o que você fez. Em um teatro foi-se o Lincon. Em um quarto do catete foi-se o pai dos pobres. Em uma rua de New York, foi-se o sonhador da Paz no planeta. Em uma floresta foi-se o Chico, foi-se o Mendes. Em uma tocaia qualquer, em uma floresta qualquer, foi-se a Doroti. Ó lucidez porque você fez? Ó lucidez o que foi que você fez? Da paz sonhada de uma nação, levou a vida. De sua mazelas escravagistas, separatistas, derrotistas. No palco de seu povo levou seu pai. Com o petróleo ou sem a polaca, você levou o pai do trabalhador. No teatro dos sonhos, você levou o sonho. Quantos vietnamitas sob as dinamit

De cozinhas e barrigas todo mundo domina um pouco

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Estivemos na casa do Paulo Quirino comendo uma costela na panela, feita especialmente pelo cozinheiro do Papa, nosso amigo Léo de Paula, tio do famoso poeta e escritor maringaense Roberto De Paula. Léo que possui a enorme habilidade de dominar os dotes culinários, sempre nos presenteia com pratos deliciosos. Um pouco mais aplicado após assumir a tutela da sogra, Léo, quando pode, desfila toda sua ira sãopaulina, quando o assunto é futebol, mas no final a comida sai que é uma beleza, mesmo com tanta angustia Baessa pela demora do segundo final dos pratos. Como todo bom cozinheiro ele tem lá seus truques e suas manhas, o que acaba criando certo ciúme ao Paulo Quirino que também é envolvido na arte culinária. Se o Léo tem o titulo de cozinheiro do Papa, o Paulo tem o de cozinheiro do Pároco, isto segundo o chefe de cozinha Robson Baesso. Neste jantar estávamos a dois dias da tormenta curinthiana, vixi Maria, foi duro aguentar e o pior está por v

Recado

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Manhã de segunda feira, chuva ainda de ontem que irá até o dia de amanhã do amanhã. Nada melhor que nostalgicamente ouvir meu Poeta e Cantor preferido. Gonzaguinha. Acho que esta letra ele fez para mim quando nos conhecemos na orla da lagoa da Pampulha. Ele de bicicleta e eu contornando a lagoa indo para casa. Se me der um beijo eu gosto Se me der um tapa eu brigo Se me der um grito não calo Se mandar calar mais eu falo Mas se me der a mão Claro, aperto Se for franco Direto e aberto Tô contigo amigo e não abro Vamos ver o diabo de perto Mas preste bem atenção, seu moço Não engulo a fruta e o caroço Minha vida é tutano é osso Liberdade virou prisão Se é amor deu e recebeu Se é suor só o meu e o teu Verbo eu pra mim já morreu Quem mandava em mim nem nasceu É viver e aprender Vá viver e entender, malandro Vai compreender Vá tratar de viver E se tentar me tolher é igual Ao fulano de tal que taí Se é pra ir vamos juntos Se não é já não tô nem aqui

MDB: restabelecendo a verdade

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                 “O PT é um dos construtores, senão o principal, do Estado de Direito que hoje vivemos aqui. A começar pela derrubada da ditadura”. O autor dessa monumental e inverídica agressão à história é o jornalista e professor universitário Eugênio Bucci, em “O Estado de S.Paulo” (29-11-2012). Não se trata de um escriba de aluguel, mas de um intelectual respeitável. Diz mais: “Foram as greves do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernando do Campo, lideradas por Lula, que puseram contra a parede o aparato repressivo do regime militar, forçando o recuo definitivo.” Avança com enorme criatividade: “Mais tarde, a campanha por eleições Diretas-Já, que levou milhões de cidadãos às ruas em 1984, tinha José Dirceu na organização logística de todo o movimento”.                   As três afirmações são mistificadoras, numa reinterpretação de acontecimentos históricos, onde os verdadeiros personagens da luta de 21 anos para redemocratizar o Brasil, são executados se

O calendário Maia, o amor e o tempo

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Esta torcida merece respeito Gilvan

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Assisti à apresentação do Marcelo Oliveira hoje via chat do www.superesportes.com.br , gostei do que vi. Na realidade o Marcelo Oliveira tem um ar da boa mineiridade, fala mansa e com muita firmeza. Devo ressaltar que fui contra a contratação do Marcelo Oliveira. Fui e sou contra pelo momento que vive a equipe estrelada e para apostar neste momento, o Presidente Gilvan Tavares deveria ter apostado as fichas em um nome que domine o grupo, imponha respeito na mídia e seja admirado pela torcida, ou que pelo menos inicie o trabalho com o respaldo da torcida que é a única razão da existência do clube. Ao contrário do que postei em meus twitters, não vejo nenhum problema que ele tenha sido jogador das frangas, um belo jogador, e que tive a oportunidade de assisti-lo por inúmeras vezes. Se ele conseguir com que a equipe celeste tenha um pouco da classe que ele apresentava em campo, já será um enorme acerto do Presidente cruzeirense. A equipe do Coritiba trein

Sem Peixe e vozinha 1

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http://www.youtube.com/watch?v=TFom-ozMsT0 Estivemos em Sem Peixe no inicio de Novembro. Fomos visitar nossa querida vozinha. Eu, a Jaqueline, a Gabriela e o Kayle. Fui na frente com a Gabriela e a Jaqueline, o Kayle foi quatro dias depois. Foi uma viagem extremamente maravilhosa, exceto o motivo da viagem, a vozinha na altura dos seus 97 anos estava de cama há quase nove meses, depois de quebrar a cabeça do fêmur, operar, mas não conseguir mais andar. Ao chegar após quase 30 horas de viagem, dormimos na saída de Mariana, encontramos a vozinha na cama, ainda desidratada e um pouco inconsciente. Para mim foi um choque quando ela me olhou e não me reconheceu. O que daí a dois dias já estava completamente sanado, quando recuperou as forças e a cabeça com um cérebro de mais de 97 anos, voltou a funcionar na sua inteireza. Mas não perdi a oportunidade quando ela falou que não estava me reconhecendo. Falei a ela. - Vozinha, sou eu o Carlinhos, a senhora

Pupin pode preparar o terno e nomear seu secretariado

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Conforme reportagem no blogger do jornalista Angelo Rigon -  http://angelorigon.com.br/2012/11/20/tse-vista-em-caso-de-terceiro-mandato/#more-95577 . Pelo que está escrito no parecer da Ministra, o Pupin não perderá o mandato. Segundo ela, "O vice-prefeito que assumir a chefia do Poder Executivo em decorrência do afastamento, ainda que temporário, do titular, seja por que razão for, somente poderá candidatar-se ao cargo de prefeito para um único período subsequente . (AgR-REspe nº 6743/RO, rel. ministro Arnaldo Versiani, publicado na sessão de 6.9.2012)".         Este é o fato. Pupin foi vice por duas oportunidades e assumiu no último mandato 6 meses antes das eleições.           Este entendimento já teve caso semelhante ao do Pupin.           A verificar.           Pelo que verifiquei  durante este período do imbróglio entre o registro da candidatura do Pupin e a ação proposta pela coligação do Ênio, não há dúvida quanto à le

Amor

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Grande o amor que se manifesta em várias facetas. Palavra singular, ímpar. Amor, amar. Ao encontrarmos nossos berços, somos envoltos em uma áurea de amor. Embalados em sorrisos, alegrias, tristezas, choros, vamos construindo esta estrada de destino único. O amor. Percebe-o, encontramo-lo em momentos e na linha da vida. Muitos momentos cobramos-nos a possível ausência do amor. Amor materno, fraterno, da amada, das pimpolhas e dos pimpolhos. Amor dos amigos, amigas, cunhados, sogras. Amor da bandeira, dos azuis, das estrelas. Amor, simplesmente uma palavra cravada em nossos corações. Abençoada e com características torturadoras, faz-nos reféns. Abençoada e com características acalentadoras, faz-nos felizes, realizados e donos do mundo. Amor de pai. Amor de mãe. Amor de esposa. Amor de filhas. Amor de sogra. Amor de irmãos. Amor de irmãs. Amor de vozinha. Amor de tios, tias, primos, primas, sobrinhos, sobrinhas, mesma que quase

Legalidade e Legitimidade

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Passados os primeiros momentos da eleição do novo Prefeito de Maringá, é hora de pensar no futuro. O futuro certo para o Pupin e seus correligionários é aguardar a diplomação e posterior posse em primeiro de Janeiro, passando naturalmente pela nomeação de seus colaboradores. Neste ponto, com certeza, haverá de prestigiar em um primeiro momento a todos que fizeram parte de sua empreitada, com alguns ficando extremamente felizes e outros já xingando no primeiro dia de governo, pois foi preterido ou foi convidado para ocupar cargo inferior ao que pleiteava. Naturalmente que deverá contemplar ao Quinteiro, Abraão, Batista e Iraclézia que passaram a integrar o seu projeto no segundo turno. Tudo natural e também extremamente natural manter a maior parte da equipe atual, sobre este ponto, vou revelar uma análise de um amigo que há muito trabalha na Prefeitura e entendido na área de finanças. Disse meu amigo: - Se o Pupin ganhar, não tenha dúvidas

Maringá ao vencedor o triunfo da vitória

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Encerradas as eleições municipais 2012 e o quadro em Maringá, no segundo turno, reflete o que poderia ter ocorrido no primeiro turno. A diferença entre as duas principais candidaturas a Prefeito, poderia ter sido resolvido já no primeiro turno, não fosse todo o terrorismo e campanha negativa contra o Pupin, que em segundos de bobeira, poderá lhe custar caro. Campanhas de oposição mal posicionadas, propostas mal colocadas, focos mal direcionados fizeram com que uma tão almejada alternância de poder não se confirmasse. Tendo adversários tão previsíveis, Pupin não só ganhou, como poderia tê-lo feito no primeiro turno caso não caísse em tentação primária de assumir governo em último ano, agindo como principiante e dando a entender que seu stafe queria resultado diferente do que os maringaenses confirmaram nas urnas. Nenhum político em seu perfeito estado mental assumiria um governo por opção em seu último ano, por apenas orientação marketinológica, se o foi

Palavras

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Palavras, são palavras. Tão vivas, tão vorazes. Palavras, são palavras. Quando duras, mortais. Palavras, são palavras. Quando vento, feito brisas. Palavras, são palavras. Quando vendaval, feito fel. Palavras, são palavras. Tão fatal, quando punhal. Palavras, são palavras. Quando fatais, mortais. Palavras, quando cortantes. Tão sangrenta, quanto vulcões. Palavras, quando impiedosas. Tão destruidora, quanto atômicas. As palavras quando vagas. Vagueiam o coração. Dominam os sentimentos. Perturba a quem no sossego. Palavras quando alimentam. Saciam um exército. Palavras quando confortam. Aquecem como fogueira. Palavras quando unificam. Soldam a eternidade.