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Mostrando postagens de junho 6, 2010

A carta que não foi mandada

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Paris, outono de 73 Estou no nosso bar mais uma vez E escrevo pra dizer Que é a mesma taça e a mesma luz Brilhando no champanhe em vários tons azuis No espelho em frente eu sou mais um freguês Um homem que já foi feliz, talvez E vejo que em seu rosto correm lágrimas de dor Saudades, certamente, de algum grande amor Mas ao vê-lo assim tão triste e só Sou eu que estou chorando Lágrimas iguais E, a vida é assim, o tempo passa E fica relembrando Canções do amor demais Sim, será mais um, mais um qualquer Que vem de vez em quando E olha para trás É, existe sempre uma mulher Pra se ficar pensando Nem sei... nem lembro mais Vinícius de Moraes

Se sonho, posso lutar por aquilo que ainda não tenho

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Por que quero o espaço que não me cabe? Tão pouco é o tempo que temos para construir espaço próprio, mesmo que apertado, este é o nosso espaço. Procurando espaço alheio, deixo de cuidar do meu espaço. Sonhando com o espaço alheio, deixo de curtir e valorizar o meu espaço. Por que não me encaixo no espaço que me é ofertado? Por ter sido me ofertado, este espaço não é ideal? Por ter sido me ofertado este espaço não é rico em perspectivas de evolução? Preciso cuidar do meu espaço. Preciso construir e curtir em meu espaço. Ele é único. É meu. Imagine se todos sentirem necessidade de ocupar o espaço alheio? Imagine todos querendo ser o líder religioso? Imagine todos querendo ser o artilheiro? Imagine todos querendo ser o patrão? Imagine todos querendo ser o professor, o médico? Imagine todos querendo ser o prefeito, o presidente? Estaríamos num lugar onde ninguém dependeria de ninguém. Ninguém dependeria dos conhecimentos. Ninguém dependeria da solidariedade. Ninguém precisari

Quero você

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Quando choro, abro o meu coração. Quando sofro, é por falta de perdão. Quando rio, é por pura emoção. Quando vivo, é por você, meu tesão. Quanto mais vivo, te encontro um turbilhão. Quanto mais choro, meu coração, uma cratera de lado só. Quanto mais sofro, por você, me leva em seu coração. A beleza, deste seu olhar. Esquenta meu coração. A beleza, do seu gozar. Aumenta meu tesão. Viro um turbilhão.. De um amor delicioso, no outono, primavera, inverno e verão. Meu amor me carregue em seu coração. Me afogue no seu tesão, dentro do seu gozo, eu sou a paixão. Me carregue, me transforme no seu refrão. Quero tu, quero você, não me deixe só. Tenha dó, não tenha medo, Sou o seu desejo, Aconchego, efeito dominó. Com minha rima, não se afine. Me carregue em seu paletó. Todo azul, do cruzeiro, que maneiro.