Lalau, Lucas, Vinicius e João Pedro




















Quando e onde o amor se encontra, apenas por ação divina.
Quando, onde com qual personagens o amor se manifesta, apenas por intervenção divina.
Ditado popular, “o fruto não cai longe do pé”.
Por ação divina, há 27 anos meu segundo sobrinho nascia de um casamento apressado.
Por ação divina, dois anos mais tarde, nascia o Lucas, em situação de vida, só por vontade divina. Foi para casa e dormia em uma caixa de sapatos.
O tempo passa, voa, por ação divina, Lucas é hoje formado em história pela Universidade Federal de Ouro Preto.
O casamento apressado poderia repetir-se com o primogênito, mas os tempos são outros. Os conceitos, nem se diga. Não pela ausência do amor. Este pelo que todos percebem, não é o obstáculo do casamento que seria apressado. Apenas os conceitos.
O que há 27 anos, a sua existência era razão de um casamento apressado, hoje a existência do João Pedro não é razão para apressar nada.
Espera lá cara pálida.
Se o casamento não ocorreu por que os conceitos da modernidade não o apressou, o João Pedro, por intervenção divina, apressou-se.
Como o tio Lucas, seis meses foi uma eternidade para ficar nadando no sossego do ventre materno.
O aconchego do ventre materno, dádiva divina de tamanha cumplicidade, momento único entre a fêmea e sua cria, o período da gestação, é mais do que uma ligação umbilical.
Lucas e João Pedro, apressados, frutos do amor divino, concebidos e apresentados a nós no período limite da sobrevivência humana.
Recordar-me da cara redonda de Vinicius quando o Lucas cheirava chulé, garoto inquieto, cheio de energia e golpes de judô, karatê, é algo nobre e confortante.
Recordar-me do Lucas e Vinicius, no apartamento 101 do Barreiro de baixo, pulando igual cabrito, da cama para o chão, das poltronas para cima do tio Kky, como que os seis meses fossem apenas um detalhe, além confortante é de extrema saudade.
Viver hoje, a expectativa do João Pedro, augusto em sua vontade de viver e curtir as coisas com antecipação será uma obra divina.
Pelos caminhos que trilhamos, os espinhos ou as rosas, apenas questão de crescimento.
Optar entre o espinho e as rosas, livre arbítrio.
Os espinhos que as dificuldades e as surpresas que a vida nos impõem, é para amaciar o couro que por vontade divina, precisa ser preparado para apreciar e saborear as mais belas rosas, com seus óleos, aromas, fragrâncias e belezas incontestes.
João Pedro, que o mundo lhe seja generoso, ele é belo, mas depende da perspectiva de como é apresentado.
O berço que o acolhe, é generoso e acolhedor, o tempo para Deus é apenas um detalhe.
Lalau, Nancy, Vinicius , Janaina e toda a famiagem haverão de lhe mostrar a perspectiva da vida, da sua beleza através das coisas simples, tão simples como ser eternamente feliz como torcer para o Cruzeiro.
Berço estrelar e sangue azul João Pedro, é o princípio da felicidade eterna.
Beijos no coração.

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