Mamãe, a Zaza tá dentro de casa.































Ela surge do nada.

Ô papai, na maioria das vezes.

Ô KKY, quando procura outro tipo de interatividade.

De repente, surge novo personagem na relação.

Zaza, na realidade Zaya (vida em russo).

Antes totalmente proibida (a existência de uma cachorra em casa), agora é parte da família.

Para ela, Gabriela, Bebi, é uma companheira permanente.

Já toda arranhada, mordida, e a todo o momento cheirada de Zaza.

São cúmplices em suas ações.

Zaya, ou Zaza, deitada tranqüila, tirando um sono.

Isto é inaceitável para a Gabriela, que vai lá e puxa-lhe os pêlos, até ela latir brava.

Gabriela andando tranqüila pelo quintal, a Zaya a morde pela calça, no bumbum, na camiseta, ou até mesmo pela perna.

Os gritos da Gabriela, de nada valem, amiga que é amiga, não abre o bico.

A Gabriela teve que aprender a dar uns tapas e uns berros para a Zaza a soltar.

Sair pelo quintal comendo um pão, pedaço de carne.

É prato feito para a Zaza, na realidade Zaya, num só pulo abocanha o pedaço do pão junto com a mão da Gabriela.

Inconformada, Gabriela reclama, indignada Gabriela resmunga, mas, ah mamãe, Zaza comeu meu pão.

Outro pedaço vai para a pança da Zaya.

A maior tortura da Zaya, folhas de jornal enroladas, em forma de cano, para açoitá-la, o barulho que o jornal faz, é o que a reprime.

Mamãe, a Zaza fez xixi, mamãe a Zaza fez coco, aí vem a ladainha da razão pela proibição da existência da Zaza.

Estes casos são específicos ao Pipi e ao Bebi, nesta área, só os dois têm autonomia.

O fato é que Zaza e Gabriela estão se completando.

Antes arredia e medrosa aos cachorros, hoje, arranhada, mordida e puxada pela Zaya, amigas.

Amigas, amigas, negócio à parte.

Mamãe, a Zaza tá dentro de casa.

Aí começa tudo de novo, e Zaza apanha de jornal até chegar em seu esconderijo secreto.

Agora, nova ação de Zaza, ficar em cima da esteira elétrica.

Bom, enquanto não virar cabideiro, vai servindo para uma relação tumultuosa, entre Zaza e Zakky.

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