Trabalho extra pode indicar casamento falido, diz estudo

Mulheres que começam repentinamente a fazer horas extras no trabalho podem estar à beira de um divórcio, segundo um estudo da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu que essas mulheres trabalham uma média de 283 horas extras por ano a mais do que aquelas em relacionamentos estáveis.

Segundo o economista Kerry Papps, autor do estudo, isso ocorre porque as esposas que percebem que o casamento está no fim querem melhorar sua renda e assegurar que terão como se sustentar sozinhas.

O estudo, a ser apresentado nesta semana no congresso anual da Royal Economic Society britânica, se baseou na comparação das horas trabalhadas e do estado civil dos participantes. Mulheres que se separaram um ou dois anos depois da análise foram consideradas como tendo previsto o fim do casamento.

Risco de separação

A partir das informações coletadas, os pesquisadores também concluíram que tanto homens quanto mulheres no primeiro casamento correm mais risco de se separar após quatro ou cinco anos.

S
egundo eles, as mulheres que se casam de novo têm menos tendência a romperem o relacionamento outra vez. Especialistas em casamento britânicos concordam que as descobertas do estudo americano fazem sentido em alguns aspectos.

"Se uma pessoa está infeliz, ela tende a se jogar no trabalho e na vida social em torno dele, como uma maneira de se distrair", disse Denise Knowles, psicóloga de casais, segundo o jornal britânico The Times.

"Não acredito que isso aconteça conscientemente. Trabalhar a mais pode trazer uma sensação de estabilidade que a pessoa não tem no relacionamento. Ou a pessoa pode se sentir mais valorizada no escritório do que em casa." Na Grã-Bretanha, o aumento no número de divórcios, entre os anos 60 e 90, coincidiu com um salto no número de mulheres no trabalho.

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